sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Extrema pobreza atingiu pior patamar no Ceará em 2021

Foto Jornal da USP
No Ceará, mais de 1,4 milhão de indivíduos sobreviveram em 2021 com menos de US$ 1,90, ou R$ 168 por mês. O número representa 15,1% da população do Estado, segundo a Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta sexta-feira, dia 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior nível desde o início da série histórica, iniciada em 2012, e o sétimo pior indicador do País.

A pesquisa também mostrou que 4,3 milhões de cearenses, 46,8% da população do Estado, vivem na pobreza, com menos de US$ 5,50, equivalentes a R$ 486 mensais per capita.

Entre 2020 e 2021, houve aumento de cerca de 537 mil pessoas extremamente pobres e de 596 mil pessoas pobres.

O conceito de pobreza monetária abordado na pesquisa refere-se unicamente à insuficiência de rendimentos das famílias para provisão de seu bem-estar. Ou seja, sequer considera outras dimensões importantes para a conceituação de pobreza, tais como acesso à moradia adequada, ensino básico de qualidade, proteção social, entre outras.

Com informações do O Povo.