A preocupação com a rápida disseminação da variante Ômicron do coronavírus e o aumento de casos de influenza no Estado vêm motivando diversos cearenses a readotarem medidas mais rigorosas de isolamento no próprio dia a dia.
O decreto mais recente do Governo do Estado traz a “importância das medidas de isolamento e distanciamento social, bem como da permanência domiciliar”, mas não traz recuo nas flexibilizações de atividades já liberadas anteriormente.
A família de Carol Braga, estudante de 19 anos moradora de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, voltou a mudar a rotina nas últimas semanas após ela e o pai ficarem doentes. Mesmo vacinados, eles temem a Covid-19 porque Carol é asmática.
“Meus pais decidiram que só saímos para coisas necessárias. Como moramos só nós três, restringimos mais nossas saídas e só mantemos para trabalho, curso e comprar comida”, conta a estudante, que deixou de frequentar shoppings e outras atividades de lazer.
Nesse retorno ao isolamento, Carol tenta por em prática lições já aprendidas nos momentos anteriores de 2020 e 2021: busca focar nos estudos, ler mais ou espairecer vendo algum filme. Contudo, também recorda o quanto a situação é complicada.
40,24%
é a taxa de positividade atual para Covid no Ceará, de acordo com a plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde (Sesa).
Ou seja, de cada 100 testes realizados no Estado, 40 detectam o coronavírus. Em Caucaia, o índice está em 46%, contra 41% em Fortaleza. A influenza H3N2 também está em circulação no Estado, mas a vigilância epidemiológica é voltada para casos mais graves.
Com informações do Diário do Nordeste.