segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Taxas de ocupação de leitos para o coronavirus no Ceará são as menores desde o início da pandemia

Após ter enfrentado duas ondas de casos de Covid-19, o Ceará encontra-se atualmente em um cenário pandêmico estável. Segundo levantamento do IntegraSUS, portal de transparência da Secretaria da Saúde (Sesa), captado no dia 27 de cada mês desde o início da pandemia, o Estado apresenta as menores taxas de ocupação de leitos em unidades de terapia intensiva (UTIs) em setembro, com 30,82% de lotação.

Nesta segunda-feira (27), os dados mostraram ainda 27,46% de ocupação na UTI Adulto e 65,63% na UTI Infantil. Nas enfermarias, o índice é ainda menor (18,99%). Já a Enfermaria Adulto dispôs de 9,42% de lotação e 46,75% na Enfermaria Infantil.

Neste contexto, os municípios com maiores taxas de ocupação são Maracanaú (58,82%), Quixeramobim (50%), Fortaleza (44,37%), Cariré (37,5%), Sobral (27,14%), Limoeiro do Norte (21,74%), Juazeiro do Norte (18,18%), Canindé (13,64%), Penaforte (12,5%) e Crateús (12,31%).

No geral, os índices de ocupação de UTIs no Estado tiveram maior destaque entre fevereiro (91,88%), março (90,61%) e abril (91,94%) deste ano e têm apresentado quedas gradativas desde maio, que teve 88,44% de ocupação.

Entretanto, mesmo com a diminuição das taxas atuais de leitos, 12 pessoas estão na fila de espera por leitos de enfermaria no Estado e uma outra aguarda vaga para uma unidade de terapia intensiva, divididas em onze municípios.

De acordo com a epidemiologista, enfermeira e professora da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Thereza Magalhães, o Ceará está na fase de decaimento exponencial da última curva epidemiológica da Covid-19. Nesta conjuntura, Fortaleza possui a maior concentração da circulação viral entre as duas ondas.

Conforme a docente, a atual melhora de casos na região deve-se a diversos fatores, como o próprio ritmo da infecção e a sinergia entre as ações de combate à pandemia no Estado e nos municípios. “Não posso também deixar de parabenizar os cearenses pela adesão ao ato de tomar a vacina”, reitera a especialista.

Com informações do Diário do Nordeste.