terça-feira, 3 de agosto de 2021

Número de cidades do Ceará no alerta máximo para transmissão do coronavirus atinge índice mais baixo em 2021

O número de municípios cearenses classificados no alerta máximo (nível 4 ou altíssimo) para transmissão da Covid-19 atingiu o menor patamar deste ano. Conforme dados da Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado, 60 das 184 cidades do Ceará estão nessa classificação. O índice faz referência a semana epidemiológica 29 e 30, período correspondido entre os dias 18 a 31 de julho.

Até então, o número mais baixo havia sido registrado em fevereiro, quando 101 cidades estavam nessa classificação. A redução atual em pontos percentuais é de 40,59%. No comparativo com a semana epidemiológica anterior, o cenário teve melhoria mais discreta.

Entre os dias 11 a 24 de julho - semanas epidemiológicas 28 e 29 - eram doze cidades na classificação de nível 1, a mais baixa. Agora são 13. A Sesa classifica as cidades em nível 1 (novo normal), nível 2 (moderado), nível 3 (alto) e nível 4 (altíssimo). Para analisar o cenário de cada município, a Sesa traça métricas norteadas em 5 indicadores:

incidência de casos por dia/100 mil habitantes;

internações;

percentual de leitos UTI-Covid ocupados;

taxa de letalidade e taxa de positividade.

Desses cinco indicadores, apenas um está com tendência de queda: as internações. Os demais estão com tendência crescente. Esta projeção futura aponta para um possível agravamento do cenário pandêmico no Estado.

Para manutenção da queda nos indicadores, especialistas alertam para a necessidade de ampliar a vacinação e manter os cuidados com as medidas não farmacológicas, como álcool em gel, máscara e distanciamento social.

Cidades no alerta de nível 1:

Abaiara,
Aracati,
Ararendá,
Caridade,
Coreaú,
Marco,
Martinópole,
Monsenhor Tabosa,
Pacatuba,
Palhano,
Pereiro,
Salitre,
Tururu

Cidades no alerta de nível 2:

Acarape, Acaraú, Alcântaras, Amontada, Apuiarés, Aquiraz, Arneiroz, Aurora, Barreira, Barro, Brejo Santo, Camocim, Cariré, Catunda, Crateús, Cruz, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Guaiúba, Guaramiranga, Horizonte, Ibicuitinga, Icapuí, Ipu, Iracema, Irauçuba, Itarema, Jaguaretama, Jaguaribe, Jaguaruana, Jati, Limoeiro do Norte, Maranguape, Massapê, Meruoca, Moraújo, Novo Oriente, Pacajus, Pacoti, Pedra Branca, Pires Ferreira, Poranga, Porteiras, Quiterianópolis, Santa Quitéria, São Gonçalo do Amarante, Senador Sá, Tabuleiro do Norte, Tamboril, Umirim, Uruoca e Varjota

Cidades no alerta de nível 3:

Aiuaba, Alto Santo, Antonina do Norte, Araripe, Barroquinha, Bela Cruz, Boa Viagem, Campos Sales, Cariús, Carnaubal, Cascavel, Catarina, Chaval, Croatá, Deputado Irapuan Pinheiro, Ererê, Eusébio, Fortaleza, Fortim, Granja, Granjeiro, Groaíras, Ibiapina, Ipaporanga, Ipaumirim, Ipueiras, Itapajé, Itapipoca, Jaguaribara, Jijoca de Jericoacoara, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mucambo, Nova Russas, Ocara, Orós, Palmácia, Paracuru, Paramoti, Penaforte, Pentecoste, Pindoretama, Potengi, Potiretama, Quixadá, Quixelô, Quixeré, Reriutaba, Russas, Santana do Cariri, São Benedito, São Luís do Curu, Senador Pompeu, Solonópole, Tejuçuoca, Tianguá, Ubajara, Várzea Alegre

Cidades no alerta de nível 4:

Acopiara, Altaneira, Aracoiaba, Aratuba, Assaré, Baixio, Banabuiú, Barbalha, Baturité, Beberibe, Canindé, Capistrano, Caririaçu, Caucaia, Cedro, Choró, Chorozinho, Crato, Farias Brito, General Sampaio, Guaraciaba Do Norte, Hidrolândia, Ibaretama, Icó, Iguatu, Independência, Itaiçaba, Itaitinga, Itapiúna, Itatira, Jardim, Jucás, Madalena, Maracanaú, Mauriti, Milagres, Milhã, Miraíma, Missão Velha, Mombaça, Morada Nova, Morrinhos, Mulungu, Nova Olinda, Pacujá, Paraipaba, Parambu, Piquet Carneiro, Quixeramobim, Redenção, Saboeiro, Santana do Acaraú, São João do Jaguaribe, Sobral, Tarrafas, Tauá, Trairi, Umari, Uruburetama, Viçosa do Ceara.

INDICADORES SUGEREM ATENÇÃO

Quatro dos cinco indicadores apresentaram redução dos índices no comparativo com a semana epidemiológica anterior. A ocupação dos leitos, por exemplo, vem em queda há dois meses. Saindo de 67% para atuais 48%. Já a taxa de letalidade, que vinha em consecutiva diminuição, apresentou um leve aumento, saindo de 2% para 2,1%.

A interrupção da queda vivenciada na taxa de letalidade pode se capilarizar nos demais indicadores nas próximas semanas. Isso porque quatro deles agora apresentam tendência de crescimento.

Essa projeção pode ou não se confirmar nas próximas semanas epidemiológicas, mas, revelam um cenário de atenção que se potencializa com a chegada da variante Delta. Na semana passada, apenas dois indicadores tinham tendência de crescimento.

Com informações do Diário do Nordeste.