O avanço da vacinação e o vislumbre do fim da crise sanitária têm sido os combustíveis principais para o otimismo do mercado em relação à retomada econômica. Mesmo sendo o último componente a se recuperar após uma crise, já é possível observar maiores contratações, que devem se intensificar até o fim do ano.
É o que aposta Vladyson Viana, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT). Ele baseia a previsão a partir do saldo positivo de vagas no Ceará mesmo durante a segunda onda da pandemia este ano.
"A medida que tem o aumento da cobertura da vacina e a flexibilização dos decretos, há o surgimento de novos postos. O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) vem confirmando essa curva positiva", afirma.
Somente em junho, dado mais recente do Caged, o Ceará registrou a criação de 9,7 mil novos postos formais de trabalho, totalizando 33,2 mil no primeiro semestre. Este ano, somente em março o Estado teve mais demissões que contratações, mês que coincide com o endurecimento do isolamento social.
Com informações do Diário do Nordeste.