O Ceará tem 89,25% das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) voltadas para atendimento adulto ocupadas por pacientes com Covid-19. Os dados foram divulgados na plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), com base em informações colhidas até às 17h03min desta sexta-feira, 11. O monitoramento considera tanto unidades médicas públicas como privadas.
A média geral de ocupação das chamadas UTIs Covid, equipamento direcionado para casos mais graves da doença, é de 87,6% no Estado. Depois da ala adulta, a que apresenta o maior índice de ocupação é a infantil, com 79.63%. UTI gestante e neonatal estão ocupadas em 69.23% e 20%, respectivamente.
Nas enfermarias, que recebem pacientes em estado menos crítico de saúde, a média geral de ocupação é de 60,68%. O maior índice de ocupação é registrado na ala de atendimento infantil, de 66,12%. Enfermaria adulto tem 60,89% de ocupação e gestante 27,27%. Neonatal constava sem atualização no sistema.
Fortaleza é a única região de saúde do Estado que não apresenta a média geral de ocupação das UTIs acima de 90%, constando no monitoramento ocupada em 83,77%. As demais aparecem com: Sertão Central (100%) Litoral Leste (100%), Sobral (91,91%) e Cariri (92,95%).
O Estado chegou nesta sexta ao acumulado de 837.223 casos da doença e 21.379 óbitos em decorrência da patologia, conforme apontado também na plataforma da pasta de saúde. Um total de 99.688 pessoas com suspeita de infecção pelo vírus pandêmico aguardam atualmente por resultado de exames.
Espera por leitos
Os dados divulgados no sistema até às 13h16min desta sexta mostram que 156 aguardam na fia de espera por leitos específicos para o tratamento de Covid-19 no Estado. Entre esses pacientes, 75 esperam pela transferência a UTIs e 81 aguardam para serem levados a enfermarias.
Em Fortaleza, o número de pessoas que aguardam por transferência é de 22, onde 13 delas esperam para serem transferidas a uma UTI e 9 esperam por uma vaga em enfermaria. No total dos pacientes que estão na fila, 10 recebem tratamento atualmente em hospitais municipais.
Com infornações do O Povo.
