terça-feira, 11 de maio de 2021

Ministério da Saúde decide suspender temporariamente vacina AstraZeneca em gestantes e puérperas

A vacinação de gestantes e puérperas com a AstraZeneca está temporariamente interrompida no Brasil, segundo decisão do Ministério da Saúde (MS). Suspensão da aplicação do imunizante foi recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa (Anvisa), após suspeita de efeito adverso que causou óbito de grávida e feto.

A aplicação dos demais imunizantes liberados no País (CoronaVac e da farmacêutica Pfizer) segue liberada.

"O PNI (Programa Nacional de Imunizações) e o Ministério estão agindo por cautela. E assim deve ser feito quando a gente está em estágio inicial de estudo, com uma doença nova", pontuou Raphael Câmara Medeiros, titular da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). O MS realiza entrevista coletiva para falar sobre a decisão na noite desta terça-feira (11).

O ministro Marcelo Queiroga reforçou que a vacina "é segura, eficaz e muito efetiva".

Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, lamentou o óbito da gestante - notícia que chegou ao órgão na última sexta-feira (7) - e ressaltou a importância da vacinação contra a Covid-19. A Fiocruz é a responsável pela vacina da Astrazeneca no Brasil.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anunciou que o caso será pautado pelo Centro de Operações de Emergência do Estado em reunião nesta próxima quarta-feira (12).

Municípios no Ceará que já suspenderam aplicação

Os municípios de Sobral, Cariré e Porteiras, além do Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, paralisaram a imunização de gestantes com o imunizante nesta terça.

Cim informações do Diário do Nordeste.