quinta-feira, 6 de maio de 2021

Camilo Santana volta a defender união de forças entre Ciro Gomes e Lula: "projeto tem que estar acima das pessoas"

Em entrevista à Rádio O POVO CBN, nesta quinta-feira, 6, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), comentou a relação entre o ex-presidente Lula (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT); ambos cotados para disputa presidencial do ano que vem. Santana voltou a defender união de forças para a consolidação de um "projeto Nacional" que possa sair vitorioso nas urnas em 2022.

"Tenho defendido que há uma preocupação com o País para que possamos garantir o direito à democracia e ao respeito. Precisamos preservar isso. Lula e Ciro têm mais convergências do que divergências. Aliás eu provoquei um encontro entre os dois no segundo semestre do ano passado", lembrou.

Sobre o lado que deve apoiar em eventual disputa entre petistas e pedetistas, Camilo desconversou. "Teremos um momento certo para discutir as coisas. Agora é o momento de que todos aqueles que acreditam no País, somarmos forças para um projeto nacional. E é isso que vou defender, com Lula, com Ciro, com Tasso e com todos aqueles que acreditam na democracia", reforçou.

Questionado sobre a dualidade de ser filiado ao PT, partido do ex-presidente Lula, e estar ligado a um grupo político liderado por Ciro Gomes (PDT), o governador defendeu que o "projeto precisa estar acima das pessoas". "Quando acreditamos no projeto e não o individualizamos (...) conseguimos compreender um pouco mais. Eu não sou governador porque quis, mas porque fui escolhido para representar um projeto e o povo apoiou e aprovou. Corrigindo, identificando as falhas, melhorando e avançando".

E seguiu: "Tenho um carinho muito grande pelo Ciro, uma das pessoas mais inteligentes desse país; preparadíssimo. Tenho um carinho enorme pelo Lula, para mim um dos melhores presidentes que o País já teve. 

Portanto, procuro convergir e aglutinar. Esse é meu estilo. Precisamos ter maturidade e responsabilidade com o futuro. Tanto Lula como o Ciro têm um papel importante nesse processo no ano que vem".

Com informações do O Povo.