segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

“É o começo do fim da pandemia”, diz médico cearense vacinado com CoronaVac

Natural de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Júlio César Garcia de Alencar, 31 anos, foi um dos primeiros cearenses a receber a CoronaVac em São Paulo — vacina contra a covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan e liberada para uso emergencial ontem (17). Ele é médico e supervisor do pronto-socorro da clínica médica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). 

Júlio tomou a primeira dose da CoronaVac ontem (17), quando todo o País acompanhou a liberação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Em sua conta no Instagram, o médico escreveu que “a CoronaVac representa a vitória da ciência sobre a omissão” e elogiou a “competência” e a “coragem” dos cientistas.

Em entrevista ao Diário do Nordeste, o médico falou sobre suas expectativas em relação à imunização. “Minha impressão é de que a vacinação é o começo do fim da pandemia. Não é o fim ainda, infelizmente vai demorar até que todos os brasileiros possam receber e a gente entenda enquanto imunização”, compreende o profissional.

Por isso, ele ressalta que o momento ainda não é de relaxamento das medidas de distanciamento social e de uso da máscara e de álcool em gel para higienização constante das mãos. “Isso tudo tem que continuar”, afirma.

O emergencista também enxerga a vacinação como um “sopro de esperança” num momento em que está, profissionalmente, cansado de ver aumento de casos e disputas políticas em torno dos imunizantes. “A vacina, pra mim, é esperança. De redução da doença, redução de mortalidade, redução de paciente crítico. A gente tem uma luz no fim do túnel, um horizonte”.

Com informações do Diário do Nordeste.