Os dados foram obtidos na plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), atualizada às 18h26min de terça-feira. Os novos casos e novos óbitos são noticiados de acordo com a data de confirmação, mediante o resultado dos exames.
O Ceará acumula 82.169 casos de Covid-19 e 5.192 mortes em decorrência da doença doença. Balanço aponta ainda que 58.432 pessoas já se recuperaram no Estado e 54.303 casos seguem em investigação. O segundo município com maior número de confirmações é Sobral, localizado na macrorregião de mesmo nome, na Região Norte, com 4.268 casos. Ontem, foi contabilizado acréscimo de 241 casos no município. Em seguida vêm Caucaia (3.012 casos confirmados, 231 mortos) e Maracanaú (2.762 casos confirmados, 185 mortos), localizados na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A macrorregião de Sobral apresenta maior incremento na incidência (novos casos) da infecção nas últimas duas semanas, segundo o IntegraSUS. Quatro municípios do território tiveram decreto de isolamento social rígido prorrogado no último sábado, 13. São eles Sobral, Camocim, Acaraú e Itarema. Na macrorregião, a taxa de ocupação dos leitos de (UTI) é de 88,57%.
Conforme o infectologista Ivo Castelo Branco, coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Ceará (UFC), é importante que a quarentena seja cumprida para que haja contenção da doença. "Tem que tomar providências de acordo com a necessidade e capacidade de fazer a quarentena em cada local", explica. Segundo o infectologista, o Poder Público deve levar em conta as particularidades das regiões e municípios para implementar medidas de apoio a fim de que a população tenha condições de cumprir o isolamento.
"Ela deve ser relaxada quando os casos estabilizam e começam a cair e a capacidade de atendimento aumenta", frisa. Na Capital, a reabertura gradual foi iniciado no dia 1º de junho, com a fase de transição."Só é possível saber (se houve aumento de casos) com três semanas. Em outros países, quando houve a liberação também foi registrado aumento de casos. A segunda onda tende a ser menor porque já tem o modo de agir", pondera. (Ana Rute Ramires)
Com informações do O Povo.