Foto José Leomar |
Não há risco de desabastecimento de produtos nos mercados no Estado. A perspectiva foi apresentada pelo analista de mercado das centrais de abastecimento do Ceará (Ceasa), Odálio Girão. Ele, contudo, apontou que alguns produtos podem ter ficado mais caros durante a pandemia do novo coronavírus.
"A população, nas duas primeiras semanas da crise, pensou no desabastecimento. E depois sentiu que esse processo não aconteceu e não ia acontecer. Temos comerciantes, empresas grandes, e também comerciantes pequenos, você tem comerciantes grandes das lojas inbox com 7, 8 câmaras frias que se abastecem toda semana, com o transporte modal rodoviário", disse Girão.
Apesar da perspectiva de manutenção do abastecimento, o analista da Ceasa apontou que o preço do quilo do limão, acerola, e da manga estão mais altos neste período. A explicação, no entanto, não está diretamente mais relacionada à pandemia.
Segundo Girão, alguns produtos estão chegando ao momento de fim da safra, quando o estoque sofre uma redução. Essa movimentação pode ser o principal fator para que os itens fiquem mais caros.
"Isso aí são outros fatores, como o fim de safra, a manga tommy, que vem do Vale São Francisco de PE, já está a R$ 2,20 o kg. O morango tá a R$ 25 ou até R$ 30 o kg. Tangerina 'murcot' tá R$ 4 o kg. Nas hortaliças, temos preço elevado também com a batata inglesa. Cebola chega a até 5 ou 7 reais o kg. Tomate segue com preço elevado, que chegou a 5, 6 reais o kg do tomate. Mas tende a cair o preço na segunda quinzena de maio", explicou.
"O abacate está em plena safra no Sudeste e chega com o preço bom, de R$ 3,50 pelo quilo. O abacaxi volta pro mercado com R$ 3/kg. A banana começa a despontar com o preço melhor, já que começa a chegar do Maciço de Baturité, e declinou pra R$ 1,80. A melancia continua com o preço bom, de R$ 1,20/kg, que é bom pro consumidor. Vai ter uma safra boa de ata, a pinha, a partir de maio. Colheita do feijão verde, que tá a R$ 8 agora, pode cair para R$ 5 ou 6 o kg. A cenoura já baixou também, foi pra R$ 3,20. Feijão e milho, que o Ceará vai colher no final de maio, e os preços vão se manter bons também. A falta de produto não vai acontecer", completou.
Restrições
O analista ainda apontou que não há restrição de movimentação de comerciantes varejistas nas unidades da Ceasa no Estado. O objetivo é facilitar e manter a rede de abastecimento em operação.
"A circulação dos varejistas para o mercado é livre. Os varejistas têm o caminho livre até o mercado, se abastecer, porque nós estamos trabalhando com o abastecimento de alimentos, que é primordial para a população. Então os varejistas ficam livres pra ir e vir, com as mercadorias que adquiriram no mercado atacadista de Maracanaú", disse Girão.
Com informações do Diário do Nordeste.
"A população, nas duas primeiras semanas da crise, pensou no desabastecimento. E depois sentiu que esse processo não aconteceu e não ia acontecer. Temos comerciantes, empresas grandes, e também comerciantes pequenos, você tem comerciantes grandes das lojas inbox com 7, 8 câmaras frias que se abastecem toda semana, com o transporte modal rodoviário", disse Girão.
Apesar da perspectiva de manutenção do abastecimento, o analista da Ceasa apontou que o preço do quilo do limão, acerola, e da manga estão mais altos neste período. A explicação, no entanto, não está diretamente mais relacionada à pandemia.
Segundo Girão, alguns produtos estão chegando ao momento de fim da safra, quando o estoque sofre uma redução. Essa movimentação pode ser o principal fator para que os itens fiquem mais caros.
"Isso aí são outros fatores, como o fim de safra, a manga tommy, que vem do Vale São Francisco de PE, já está a R$ 2,20 o kg. O morango tá a R$ 25 ou até R$ 30 o kg. Tangerina 'murcot' tá R$ 4 o kg. Nas hortaliças, temos preço elevado também com a batata inglesa. Cebola chega a até 5 ou 7 reais o kg. Tomate segue com preço elevado, que chegou a 5, 6 reais o kg do tomate. Mas tende a cair o preço na segunda quinzena de maio", explicou.
"O abacate está em plena safra no Sudeste e chega com o preço bom, de R$ 3,50 pelo quilo. O abacaxi volta pro mercado com R$ 3/kg. A banana começa a despontar com o preço melhor, já que começa a chegar do Maciço de Baturité, e declinou pra R$ 1,80. A melancia continua com o preço bom, de R$ 1,20/kg, que é bom pro consumidor. Vai ter uma safra boa de ata, a pinha, a partir de maio. Colheita do feijão verde, que tá a R$ 8 agora, pode cair para R$ 5 ou 6 o kg. A cenoura já baixou também, foi pra R$ 3,20. Feijão e milho, que o Ceará vai colher no final de maio, e os preços vão se manter bons também. A falta de produto não vai acontecer", completou.
Restrições
O analista ainda apontou que não há restrição de movimentação de comerciantes varejistas nas unidades da Ceasa no Estado. O objetivo é facilitar e manter a rede de abastecimento em operação.
"A circulação dos varejistas para o mercado é livre. Os varejistas têm o caminho livre até o mercado, se abastecer, porque nós estamos trabalhando com o abastecimento de alimentos, que é primordial para a população. Então os varejistas ficam livres pra ir e vir, com as mercadorias que adquiriram no mercado atacadista de Maracanaú", disse Girão.
Com informações do Diário do Nordeste.