A primeira metade da quadra chuvosa no Ceará registra o melhor volume de precipitações dos últimos 34 anos. Foram 461,7 milímetros (mm) de chuvas nos meses de fevereiro e março. O que representa 43,4% acima do esperado para o bimestre. O Estado superou esse número apenas em 1986, quando as chuvas foram 75,8% acima da normal para o período. As águas que caíram sobre o Estado nesse intervalo já somam 76,9% do esperado para o quadrimestre todo, que compreende os meses de fevereiro, março, abril e maio.
As informações foram extraídas ontem, 30, do Calendário de Chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Isoladamente, fevereiro e março registraram desvio positivo de 62% e 34,2%, respectivamente.
Conforme Raul Fritz, meteorologista da Funceme, o volume de chuvas superou, inclusive, os anos de 2004 e 2009. “O ano de 2004 começou chovendo muito, foi quando o Castanhão encheu e 2009 foi o último ano, mais recente, que choveu bem acima da média”, explica.
De acordo com Fritz, o principal fenômeno meteorológico que resultou em chuvas significativas nos primeiros meses da quadra foi a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), característica da estação chuvosa. Os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN), típicos de pré-estação, que corresponde aos meses de dezembro e janeiro, também tiveram influência no bimestre. “Teve, ainda, uma ocasião em que um sistema frontal no sul do Nordeste influenciou na instabilidade atmosférica no sul do Ceará”, pontua.
Além do volume acima da média, as chuvas têm sido bem distribuídas entre as regiões do Estado. Todas as oito macrorregiões apresentaram precipitações com desvio positivo em relação a normal para o período em cada área. As macrorregiões do Cariri, Sertão Central e Inhamuns e Jaguaribana, que apresentam histórico crítico com relação ao abastecimento hídrico, receberam os maiores desvios positivos no período. O volume foi 60,8%, 51,4% e 40,8% maior do que a normal em cada macrorregião, respectivamente.
Segundo o meteorologista a boa distribuição das chuvas no território do Estado foi resultado da participação de um conjunto de fatores meteorológicos favoráveis. “Tais como confluência de ventos e concentração de umidade do ar nessas regiões, originando instabilidade atmosférica local que se transformou em nuvens e chuva nessas regiões. Muitas vezes, ocorrendo sob a influência da ZCIT”, detalha Fritz.
Ele frisa que o cenário positivo apresentado “até o momento” confirma a categoria mais provável prevista pela Funceme. O prognóstico para os primeiros três meses da quadra indicou 45% de probabilidade de chuvas acima da média, 35% de chances para a categoria em torno da normal e 20% para a categoria abaixo da normal.
Com informações do O Povo.
As informações foram extraídas ontem, 30, do Calendário de Chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Isoladamente, fevereiro e março registraram desvio positivo de 62% e 34,2%, respectivamente.
Conforme Raul Fritz, meteorologista da Funceme, o volume de chuvas superou, inclusive, os anos de 2004 e 2009. “O ano de 2004 começou chovendo muito, foi quando o Castanhão encheu e 2009 foi o último ano, mais recente, que choveu bem acima da média”, explica.
De acordo com Fritz, o principal fenômeno meteorológico que resultou em chuvas significativas nos primeiros meses da quadra foi a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), característica da estação chuvosa. Os Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN), típicos de pré-estação, que corresponde aos meses de dezembro e janeiro, também tiveram influência no bimestre. “Teve, ainda, uma ocasião em que um sistema frontal no sul do Nordeste influenciou na instabilidade atmosférica no sul do Ceará”, pontua.
Além do volume acima da média, as chuvas têm sido bem distribuídas entre as regiões do Estado. Todas as oito macrorregiões apresentaram precipitações com desvio positivo em relação a normal para o período em cada área. As macrorregiões do Cariri, Sertão Central e Inhamuns e Jaguaribana, que apresentam histórico crítico com relação ao abastecimento hídrico, receberam os maiores desvios positivos no período. O volume foi 60,8%, 51,4% e 40,8% maior do que a normal em cada macrorregião, respectivamente.
Segundo o meteorologista a boa distribuição das chuvas no território do Estado foi resultado da participação de um conjunto de fatores meteorológicos favoráveis. “Tais como confluência de ventos e concentração de umidade do ar nessas regiões, originando instabilidade atmosférica local que se transformou em nuvens e chuva nessas regiões. Muitas vezes, ocorrendo sob a influência da ZCIT”, detalha Fritz.
Ele frisa que o cenário positivo apresentado “até o momento” confirma a categoria mais provável prevista pela Funceme. O prognóstico para os primeiros três meses da quadra indicou 45% de probabilidade de chuvas acima da média, 35% de chances para a categoria em torno da normal e 20% para a categoria abaixo da normal.
Com informações do O Povo.