segunda-feira, 29 de abril de 2019

Professor do Liceu de Acopiara é encontrado morto, após cinco dias desaparecido


Repercute na região Centro-Sul do Ceará a morte do professor, Valdeir Raimundo de Oliveira, 43 anos, do Liceu de Acopiara. O corpo do docente foi encontrado na casa dele, no bairro Nova Acopiara, na tarde deste domingo, 28, em adiantado estado de putrefação. Os vizinhos sentiram mau cheiro e acionaram a Polícia.

O professor estava desaparecido desde a última terça-feira, pela manhã.

O corpo foi conduzido para o Núcleo de Perícia Forense do Instituto Médico Legal (IML) de Iguatu, que ainda não divulgou laudo sobre a morte do professor. A Polícia investiga o caso.

Nas redes sociais, amigos, colegas e alunos divulgaram mensagens sobre o professor, que era um profissional dedicado e querido. O Liceu de Acopiara divulgou nota de pesar, lamentando o fato.

Investigação 

O delegado de Polícia Civil de Acopiara, Rodrigo da Silva Pinto,disse que investiga o caso e aguarda laudo da perícia sobre a causa da morte e o laudo do IML de Iguatu. A motocicleta do professor foi encontrada nas proximidades da Rodoviária de Acopiara.

A Polícia Civil trabalha inicialmente com a hipótese de suicídio, mas investiga também a possibilidade de homicídio.

O caso foi registrado inicialmente na Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu, unidade plantonista, no fim de semana. O corpo foi trazido por funcionários do Núcleo de Perícia Forense que deram informações iniciais sobre a vítima para expedição da guia cadavérica.

Parentes do professor ainda não compareceram à Delegacia Regional de Polícia Civil.

O delegado plantonista neste domingo, Ariel Alves Freitas,disse que não houve a possibilidade de deslocamento à cidade de Acopiara por causa do reduzido efetivo e que a perícia forense ainda não compareceu ao local. “Estamos aguardando laudo do IML e a Delegacia de Acopiara vai fazer a investigação do caso”, disse. “Hoje a perícia vai ao local, a casa onde o corpo do professor foi encontrado”.

Delegado plantonista de Iguatu, Ariel Alves de Freitas, fala sobre o caso: