Os cearenses devem se preparar para reajuste na conta de água e esgoto. Isso porque foi iniciada uma série de audiências públicas promovidas pela Agência Reguladora do Estado (Arce) que definirão, na próxima quarta-feira, 16, qual deverá ser a revisão tarifária. Estimativa para cobrança mais cara é para fevereiro.
Amanhã será realizada reunião com representantes da Arce, Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e é esperado que a concessionária proponha um percentual, que será analisado por técnicos da Agência. O cálculo do reajuste vai levar em consideração quesitos como custos e despesas da concessionária.
Analista da Arce, Márcio Vieira explica que o processo iniciado obedece a trâmites que oferecem oportunidade de participação do consumidor nas audiências, podendo fazer contribuições. No período, a Cagece também deverá fazer contestações sobre o percentual inicial proposto.
"Vemos a legislação e analisamos se cabe ou não aquela cobrança proposta pela concessionária para aí então fecharmos o reajuste", acrescenta.
A última vez em que houve reajuste da tarifa de água e esgoto no Ceará, em dezembro de 2017, o aumento foi de 5,7%. Existiram discussões de nova revisão no ano passado que não vigoraram. No período, foi formulada uma cobrança de taxa caso o consumidor ultrapassasse uma meta de consumo, tendo em vista o nível crítico dos reservatórios.
Esse quadro deve ser observado nos cálculos de reajuste. Atualmente, o volume percentual médio de ocupação dos reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) chega a apenas 10,5%. A previsão deste ano é de chuvas irregulares para o Estado, segundo previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
O economista Henrique Marinho diz que o período de seca e necessidade de política de contingenciamento do consumo acabou por prejudicar as finanças da companhia, que precisa se recompor. "É uma empresa que precisa expandir sua capacidade de produção, fornecimento de água no Estado, fazer investimentos em manutenção e inovação. Para isso, ela precisa de recursos". "No mínimo, uma reposição da inflação no período, para ao menos manter a renda nominal no ano passado", acrescenta.
Marinho também comentou sobre alternativas que são propostas para arejar as contas da Cagece. Parceria público-privada (PPP) e abertura de capital são opções propostas. "Tudo com o objetivo de aumentar sua capacidade de fazer novos investimentos".
Amanhã será realizada reunião com representantes da Arce, Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) e é esperado que a concessionária proponha um percentual, que será analisado por técnicos da Agência. O cálculo do reajuste vai levar em consideração quesitos como custos e despesas da concessionária.
Analista da Arce, Márcio Vieira explica que o processo iniciado obedece a trâmites que oferecem oportunidade de participação do consumidor nas audiências, podendo fazer contribuições. No período, a Cagece também deverá fazer contestações sobre o percentual inicial proposto.
"Vemos a legislação e analisamos se cabe ou não aquela cobrança proposta pela concessionária para aí então fecharmos o reajuste", acrescenta.
A última vez em que houve reajuste da tarifa de água e esgoto no Ceará, em dezembro de 2017, o aumento foi de 5,7%. Existiram discussões de nova revisão no ano passado que não vigoraram. No período, foi formulada uma cobrança de taxa caso o consumidor ultrapassasse uma meta de consumo, tendo em vista o nível crítico dos reservatórios.
Esse quadro deve ser observado nos cálculos de reajuste. Atualmente, o volume percentual médio de ocupação dos reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) chega a apenas 10,5%. A previsão deste ano é de chuvas irregulares para o Estado, segundo previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
O economista Henrique Marinho diz que o período de seca e necessidade de política de contingenciamento do consumo acabou por prejudicar as finanças da companhia, que precisa se recompor. "É uma empresa que precisa expandir sua capacidade de produção, fornecimento de água no Estado, fazer investimentos em manutenção e inovação. Para isso, ela precisa de recursos". "No mínimo, uma reposição da inflação no período, para ao menos manter a renda nominal no ano passado", acrescenta.
Marinho também comentou sobre alternativas que são propostas para arejar as contas da Cagece. Parceria público-privada (PPP) e abertura de capital são opções propostas. "Tudo com o objetivo de aumentar sua capacidade de fazer novos investimentos".