Considerado o maior ato religioso social do martírio sertanejo no enfrentamento da estiagem, a Caminhada da Seca, pretende reunir este ano mais de 10 mil pessoas no tradicional cortejo até o cemitério das almas da barragem, ao lado do Açude Patu, em Senador Pompeu.
Na seca de 1932, a barragem, à época em construção, foi transformada em uma espécie de campo de concentração. Nele, milhares de flagelados, chegados do sul do Estado e de regiões vizinhas, ficaram confinados morreram de fome e doenças, relata a história.
Desde 1982, a partir de uma iniciativa do padre Alberto Donati, à época pároco na cidade, juntamente com o coletivo formado pela paróquia de Nossa Senhora das Dores e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC), aquela tragédia histórica tem sido relembrada na manhã do segundo domingo de novembro. As Almas da Barragem passaram a receber devotos. Se tornaram um santo coletivo.
Às 4h da madrugada, nos últimos 35 anos, a multidão se reúne diante da igreja matriz, de onde parte até o cemitério da barragem. No caminho, de aproximadamente 7km, além de cultuarem as almas, relembram aqueles trágicos e vergonhosos momentos, e ressaltam a necessidade do constante desenvolvimento de políticas públicas de amparo ao sertanejo para o convívio com o fenômeno climatológico.
Noitada Cultural
Este ano, com o apoio da Secretaria de Cultura de Senador Pompeu, a noitada cultural, de acolhida dos visitantes na pernoite para a Caminhada da Seca, passará a contar com a participação de escolas, com apresentações culturais, incluindo cordel e poesias.
O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro vai exibir o curta-metragem “Reuso das águas cinzas“, seguido de apresentação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Senador Pompeu.
A programação será aberta às 20h pelo padre João Melo, atual pároco, após a celebração da missa das 18h na igreja matriz. Ele também anunciará o tema da 36ª Caminhada da Seca este ano: Água, caminho da vida. Liberdade e bem viver.Com informações do Diário do Nordeste.
Na seca de 1932, a barragem, à época em construção, foi transformada em uma espécie de campo de concentração. Nele, milhares de flagelados, chegados do sul do Estado e de regiões vizinhas, ficaram confinados morreram de fome e doenças, relata a história.
Desde 1982, a partir de uma iniciativa do padre Alberto Donati, à época pároco na cidade, juntamente com o coletivo formado pela paróquia de Nossa Senhora das Dores e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro (CDDH-AC), aquela tragédia histórica tem sido relembrada na manhã do segundo domingo de novembro. As Almas da Barragem passaram a receber devotos. Se tornaram um santo coletivo.
Às 4h da madrugada, nos últimos 35 anos, a multidão se reúne diante da igreja matriz, de onde parte até o cemitério da barragem. No caminho, de aproximadamente 7km, além de cultuarem as almas, relembram aqueles trágicos e vergonhosos momentos, e ressaltam a necessidade do constante desenvolvimento de políticas públicas de amparo ao sertanejo para o convívio com o fenômeno climatológico.
Noitada Cultural
Este ano, com o apoio da Secretaria de Cultura de Senador Pompeu, a noitada cultural, de acolhida dos visitantes na pernoite para a Caminhada da Seca, passará a contar com a participação de escolas, com apresentações culturais, incluindo cordel e poesias.
O Centro de Defesa dos Direitos Humanos Antônio Conselheiro vai exibir o curta-metragem “Reuso das águas cinzas“, seguido de apresentação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Senador Pompeu.
A programação será aberta às 20h pelo padre João Melo, atual pároco, após a celebração da missa das 18h na igreja matriz. Ele também anunciará o tema da 36ª Caminhada da Seca este ano: Água, caminho da vida. Liberdade e bem viver.Com informações do Diário do Nordeste.