Uma herança no mínimo indesejável será recebida pelo governo de Jair Bolsonaro – cerca de 7,3 mil obras inacabadas. Esses empreendimentos representam mais de R$ 32,5 bilhões em investimentos até sua conclusão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Esses números constam no relatório de 612 páginas, divididas em dois tomos, entregues pelo presidente Michel Temer à Bolsonaro. Os projetos de habitação, saneamento e energia estão no topo da lista. Somadas, essas áreas respondem por mais da metade do valor das obras em andamento, que têm previsão para serem finalizadas até o fim do ano. Mais de R$ 18,8 bilhões está destinado para essas três áreas.
Setores como portuário, urbanização e a construção de equipamentos nas áreas de educação, esporte e cultura estão entre os que menos recebem recursos, atualmente, do governo federal. A conclusão dos projetos, no entanto, está condicionada à disponibilidade de recursos e muitos devem ficar para a gestão do presidente eleito.
O raio X dos projetos também mostra as diferenças no investimento entre cada parte do País. Considerando os valores destinados a projetos em andamento e a população em cada Estado, a Região Sul foi a que teve o maior valor destinado a obras por habitante. A previsão é gastar, em média, R$ 833,16 para cada morador no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nas obras em andamento.
A Região Nordeste, por exemplo, é a que tem o maior número de projetos em andamento – são 3.186. No entanto, o valor total desses projetos é menor do que no Sul e no Sudeste, que têm número menor de obras.
Para a equipe de transição de Bolsonaro a missão é reduzir a diferença de investimentos entre as regiões e definir os projetos prioritários. O fato é que pelo que mostra o relatório, o governo continua gastando mal, com prioridades que talvez não sejam o que o Brasil precisa.
Esses números constam no relatório de 612 páginas, divididas em dois tomos, entregues pelo presidente Michel Temer à Bolsonaro. Os projetos de habitação, saneamento e energia estão no topo da lista. Somadas, essas áreas respondem por mais da metade do valor das obras em andamento, que têm previsão para serem finalizadas até o fim do ano. Mais de R$ 18,8 bilhões está destinado para essas três áreas.
Setores como portuário, urbanização e a construção de equipamentos nas áreas de educação, esporte e cultura estão entre os que menos recebem recursos, atualmente, do governo federal. A conclusão dos projetos, no entanto, está condicionada à disponibilidade de recursos e muitos devem ficar para a gestão do presidente eleito.
O raio X dos projetos também mostra as diferenças no investimento entre cada parte do País. Considerando os valores destinados a projetos em andamento e a população em cada Estado, a Região Sul foi a que teve o maior valor destinado a obras por habitante. A previsão é gastar, em média, R$ 833,16 para cada morador no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nas obras em andamento.
A Região Nordeste, por exemplo, é a que tem o maior número de projetos em andamento – são 3.186. No entanto, o valor total desses projetos é menor do que no Sul e no Sudeste, que têm número menor de obras.
Para a equipe de transição de Bolsonaro a missão é reduzir a diferença de investimentos entre as regiões e definir os projetos prioritários. O fato é que pelo que mostra o relatório, o governo continua gastando mal, com prioridades que talvez não sejam o que o Brasil precisa.