De acordo com dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), 15% da população adulta mundial sofre com a infertilidade. Além de doenças que afetam o sistema reprodutor, o uso de drogas lícitas e/ou ilícitas, pode causar problemas de fertilidade tanto em homens quanto em mulheres.
“As drogas são responsáveis por uma parcela considerável dos casos em que a investigação da infertilidade se mostra complexa, pois cada uma dessas substâncias tem seus efeitos e prejuízos em particular, e esses resultados, não são apenas encontrados no uso de drogas mais agressivas como cocaína, heroína e ecstasy, mas também para maconha, tabaco, álcool e anabolizantes”, explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.
Dr. Renato ainda ressalta que em grande parte dos casos, o quadro de infertilidade é reversível. No entanto, cada caso deve ser analisado por um profissional para definir o melhor tratamento. “Dependendo do caso, torna-se necessário recorrer às técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro”, aconselha.
Abaixo, confira como cada substância atua no sistema reprodutor masculino e feminino:
Álcool
Nos homens, o álcool reduz os níveis de testosterona, bem como a qualidade e a quantidade do espermatozoide, pois as células produtoras de testosterona atrofiam e há uma diminuição dos hormônios masculinos. Além disso, pode afetar o desejo sexual e levar o indivíduo à impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Já nas mulheres, o álcool pode dificultar a produção hormonal feminina, alterar a libido, interferir na ovulação ou na qualidade dos gametas.
Maconha
Afetando o sistema reprodutor de seus usuários, a maconha também reduz a quantidade de espermatozoides e o volume de sêmen. Quando depositados na cavidade uterina, os espermatozoides tendem a perder força antes mesmo de se aproximar do óvulo, resultando na incapacidade de fecundação. Nas mulheres, diminui a libido e produção hormonal, alterando o número e qualidade dos óvulos.
Cocaína, heroína, crack e ecstasy
Podem levar a danos importantes como infertilidade, se usadas por tempo prolongado. Em mulheres, as drogas podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar. Nos homens, costumam reduzir a libido e aumentar o número de espermatozoides defeituosos.
Anabolizantes
Outra droga que pode afetar a fertilidade permanentemente são os anabolizantes. Além da disfunção erétil e da atrofia dos testículos, o uso pode diminuir a produção de sêmen e aumentar a quantidade de espermatozoides defeituosos. Nas mulheres, além de ganhar traços masculinos, os esteroides podem interferir na ovulação e interromper a menstruação. Com informações do Diário do Nordeste.
“As drogas são responsáveis por uma parcela considerável dos casos em que a investigação da infertilidade se mostra complexa, pois cada uma dessas substâncias tem seus efeitos e prejuízos em particular, e esses resultados, não são apenas encontrados no uso de drogas mais agressivas como cocaína, heroína e ecstasy, mas também para maconha, tabaco, álcool e anabolizantes”, explica Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis.
Dr. Renato ainda ressalta que em grande parte dos casos, o quadro de infertilidade é reversível. No entanto, cada caso deve ser analisado por um profissional para definir o melhor tratamento. “Dependendo do caso, torna-se necessário recorrer às técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro”, aconselha.
Abaixo, confira como cada substância atua no sistema reprodutor masculino e feminino:
Álcool
Nos homens, o álcool reduz os níveis de testosterona, bem como a qualidade e a quantidade do espermatozoide, pois as células produtoras de testosterona atrofiam e há uma diminuição dos hormônios masculinos. Além disso, pode afetar o desejo sexual e levar o indivíduo à impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Já nas mulheres, o álcool pode dificultar a produção hormonal feminina, alterar a libido, interferir na ovulação ou na qualidade dos gametas.
Maconha
Afetando o sistema reprodutor de seus usuários, a maconha também reduz a quantidade de espermatozoides e o volume de sêmen. Quando depositados na cavidade uterina, os espermatozoides tendem a perder força antes mesmo de se aproximar do óvulo, resultando na incapacidade de fecundação. Nas mulheres, diminui a libido e produção hormonal, alterando o número e qualidade dos óvulos.
Cocaína, heroína, crack e ecstasy
Podem levar a danos importantes como infertilidade, se usadas por tempo prolongado. Em mulheres, as drogas podem resultar em disfunção ovulatória, irregularidades menstruais e diminuir a reserva ovariana, comprometendo seriamente a capacidade de engravidar. Nos homens, costumam reduzir a libido e aumentar o número de espermatozoides defeituosos.
Anabolizantes
Outra droga que pode afetar a fertilidade permanentemente são os anabolizantes. Além da disfunção erétil e da atrofia dos testículos, o uso pode diminuir a produção de sêmen e aumentar a quantidade de espermatozoides defeituosos. Nas mulheres, além de ganhar traços masculinos, os esteroides podem interferir na ovulação e interromper a menstruação. Com informações do Diário do Nordeste.