À esquerda, o rapaz que ajudou os dois a se encontrarem. De branco, José Erisvaldo e Carlos, à direita. |
O carpinteiro José Erisvaldo, morador de Brasileira, 160 km de Teresina, deu um grande exemplo de honestidade e emocionou Carlos Borges, comerciante, morador de Piripiri, cidade vizinha. Erisvaldo passou quase um mês em busca do dono de R$ 2,3 mil que ele achou quando passava pela BR-343, no início de abril.
A devolução foi registrada em foto pela irmã de Erisvaldo, Charlane Sousa, porque a busca foi difícil, mas Erisvaldo foi incansável. “Meu irmão é um abençoado”, disse ela. Ele voltava para casa quando encontrou o dinheiro espalhado na rodovia e um cartão com poucas informações.
“O nome que tinha era de uma pessoa chamada Tertuliano, que eu procurei, fui até a casa dessa pessoa, mas ele já havia se mudado e ninguém sabia o endereço. Continuei buscando até que encontrei uma pista”, explicou Erisvaldo ao G1.
O homem tinha dado entrada em um hospital de Piripiri e estava internado. Mas não era o dono do dinheiro. “O rapaz que cuidava do paciente me falou que sabia quem era, que ele era comerciante e fornecia alimentos para seu Tertuliano, por isso o cartão estava junto”, relatou.
“Quando eu recebi a ligação, achei que era um trote. Meus boletos todos atrasados, já tinha um mês que eu tinha perdido, achei que era brincadeira, alguém ficar tanto tempo assim com o dinheiro tentando devolver”, disse Carlos ao G1, sobre o momento em que finalmente foi localizado por Erisvaldo.
O dinheiro seria usado para pagar algumas contas. O encarregado do pagamento foi quem perdeu o envelope com a quantia. Ele destacou que há alguns anos achou quantia semelhante e também devolveu. “Deus é bom e eu acho que colhi o que plantei. Porque levar um baque desses, num momento de crise como esse, não foi fácil. Eu fiquei muito emocionado quando ele me devolveu, porque foi um gesto de muita honestidade”, disse Carlos.
Como agradecimento, ele deu a Erisvaldo a quantia de R$ 200 e contou que esse foi o momento em que mais se emocionou: “Foi quando ele disse: ‘agora eu ganhei, posso gastar, esse aqui é meu’. Me deu vontade de chorar, ele foi muito bom e honesto”, lembrou o comerciante.
O carpinteiro finalizou dizendo que muita gente falou a ele para desistir e gastar logo o dinheiro, mas a resposta foi simples quando questionado sobre por que não desistiu: “Porque não era meu”.
A devolução foi registrada em foto pela irmã de Erisvaldo, Charlane Sousa, porque a busca foi difícil, mas Erisvaldo foi incansável. “Meu irmão é um abençoado”, disse ela. Ele voltava para casa quando encontrou o dinheiro espalhado na rodovia e um cartão com poucas informações.
“O nome que tinha era de uma pessoa chamada Tertuliano, que eu procurei, fui até a casa dessa pessoa, mas ele já havia se mudado e ninguém sabia o endereço. Continuei buscando até que encontrei uma pista”, explicou Erisvaldo ao G1.
O homem tinha dado entrada em um hospital de Piripiri e estava internado. Mas não era o dono do dinheiro. “O rapaz que cuidava do paciente me falou que sabia quem era, que ele era comerciante e fornecia alimentos para seu Tertuliano, por isso o cartão estava junto”, relatou.
“Quando eu recebi a ligação, achei que era um trote. Meus boletos todos atrasados, já tinha um mês que eu tinha perdido, achei que era brincadeira, alguém ficar tanto tempo assim com o dinheiro tentando devolver”, disse Carlos ao G1, sobre o momento em que finalmente foi localizado por Erisvaldo.
O dinheiro seria usado para pagar algumas contas. O encarregado do pagamento foi quem perdeu o envelope com a quantia. Ele destacou que há alguns anos achou quantia semelhante e também devolveu. “Deus é bom e eu acho que colhi o que plantei. Porque levar um baque desses, num momento de crise como esse, não foi fácil. Eu fiquei muito emocionado quando ele me devolveu, porque foi um gesto de muita honestidade”, disse Carlos.
Como agradecimento, ele deu a Erisvaldo a quantia de R$ 200 e contou que esse foi o momento em que mais se emocionou: “Foi quando ele disse: ‘agora eu ganhei, posso gastar, esse aqui é meu’. Me deu vontade de chorar, ele foi muito bom e honesto”, lembrou o comerciante.
O carpinteiro finalizou dizendo que muita gente falou a ele para desistir e gastar logo o dinheiro, mas a resposta foi simples quando questionado sobre por que não desistiu: “Porque não era meu”.