quinta-feira, 22 de março de 2018

Iguatu tem apagão de cinco horas e paralisa atividades econômicas

Agente de trânsito organizaram fluxo de veículos na Avenida Perimetral.

O apagão durou cinco horas na cidade de Iguatu – entre às 15h30 e 20h30 desta última quarta-feira, 21. A falta prolongada de energia elétrica afetou o funcionamento de lojas, fábricas, unidades de Saúde, escritórios, bancos, escolas, postos de combustíveis, instituições públicas e particulares. O expediente encerrou mais cedo e o trânsito ficou complicado a partir das 17 horas com os semáforos desligados. A informação é do Diário do Nordeste. 

O apagão atingiu vários estados das regiões Norte e Nordeste. 

“Estava seguindo viagem para Juazeiro do Norte, mas precisava abastecer o carro e os postos estão todos sem funcionar”, disse o representante comercial, Roberto Oliveira. “Vou ficar por aqui, mas o hotel não tem gerador e espero que a energia volte logo”.

O frentista Alanderson de Souza confirmou a impossibilidade de funcionamento dos postos de combustível. “Todos estão parados”, afirmou. O médico José Landim que veio de Icó no fim da tarde queria seguir viagem para a cidade do Crato, mas teve que interromper porque não havia como reabastecer o carro.

Nas lojas, os vendedores ficaram parados sem condições de atender os clientes. “O sistema não funciona, não tem como fazer a venda”, disse o comerciário, Elailton Pinheiro, de uma loja de material de construção. “A cidade parou e nem ligação de celular está funcionando”.

Sem gerador, as seis emissoras de rádio ficaram sem funcionar. O centro da cidade ficou esvaziado com o fechamento antecipado das lojas. Antes das 17h30, farmácias, mercadinhos e outros estabelecimentos fecharam as portas. Os operários nas marcenarias e metalúrgicas ficaram sem trabalhar no fim da tarde.

Os empresários do setor de varejo reclamaram contra o apagão por causa do prejuízo. Alguns padarias também ficaram sem condições de funcionar.


Comerciante Antônio Mariano trabalhou à luz da vela
A LUZ DA VELA 

O comerciante Antônio Mariano que tem uma loja de venda de frango, frutas e verduras acendeu três velas para atender a clientela, mas com medo da violência fechou o estabelecimento às 18h45. “Não é bom arriscar”, disse.

O dono de uma mercearia e bar, Edson David, também trabalhou à luz da vela. “Vou esperar a luz chegar”.

PREJUÍZO 

Os donos de sorveterias reclamaram do apagão. “Só amanhã (hoje) poderemos dimensionar o prejuízo”, disse Marlene Ribeiro, gerente de loja.

O Hospital Regional de Iguatu e algumas supermercados funcionaram graças ao sistema de gerador. Os moradores, sem suportar o calor, ficaram nas calçadas das casas. “Não tem quem aguente um calor dentro de casa”, disse a dona de casa, Fátima Lima. “Vamos fazer uma roda de conversa até a energia voltar”.