segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Seguros são cada vez mais usados para celulares

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Grandes marcas desenvolvedoras de dispositivos móveis estão atualizando os seus produtos a cada ano. No Brasil, a comercialização das novas tecnologias em curtos espaços de tempo tem caído no gosto popular. Isso porque o brasileiro troca de celular a cada um ano e um mês, de acordo com uma pesquisa realizada pela Samsung. A obsessão por novos aparelhos também se dá pelo fato de os smartphones se tornarem os principais pontos de acesso à internet do País. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro de 2016, pelo menos 92,1% dos domicílios brasileiros se conectaram à rede por meio do celular. Com este crescimento, aumentou também o número de casos de furtos ou roubos destes aparelhos que viraram objetos de desejos também pelos criminosos em nosso País.

Os seguros

Para evitar a perda total do que se gastou com os celulares, uma solução é fazer um seguro. As apólices de segurados específicas para celulares dependem de alguns fatores para serem concluídas. O primeiro aspecto que precisa ser analisado é o valor do aparelho e a sua consequente desvalorização. Depois é importante conhecer o posicionamento das operadoras, lojas e sites específicos. Por fim, é necessário escolher o tipo de característica que o seguro cobrirá, ou seja, se ele será simples ou completo.

O seguro simples também varia de acordo com as lojas, mas, na maior parte dos casos, o modo simplificado se volta diretamente para aparelhos "independentes", aqueles comprados em locais fora da zona seguradora. No acordo, os donos dos smartphones só possuem direito ao ressarcimento caso sejam vítimas de roubo e/ou furtos qualificados. Já o seguro completo aumenta o nível de proteção do utilizador, mas a apólice só pode ser concluída para celulares que foram adquiridos dentro dos pontos seguradores. O contrato dá cobertura para roubo, furto qualificado, quebra acidental, danos líquidos e oxidação.

Umas das perguntas mais presentes é se há grandes diferenças entre preços e benefícios. Com relação ao preço, os valores são bem mutáveis e dependem diretamente do modelo de celular. Em média, o cliente que contrata o seguro paga uma taxa anual que varia entre 10% e 15% do valor do aparelho. Se a seguradora cobra 15%, um usuário dono de um celular que vale R$ 1.000 deverá pagar R$ 150 ao ano.

Outro aspecto extremamente importante e que precisa ser levando em consideração é a franquia. Caso aconteça alguma perda do celular e ela esteja inclusa na apólice, o usuário precisa pagar uma taxa que varia de 10% a 20% com base no preço do produto para receber um novo.

Solução para os roubos

A estudante Marília Cândido utiliza celular há 10 anos e nesse período já possuiu em média 10 aparelhos. Geralmente, eles quebravam a tela ou tinham outros defeitos. Mas, sua última perda veio de uma forma traumática. Ela foi vítima de roubo um dia depois de adquirir seu novo celular. Como não podia ficar sem um smartphone, Marília teve que comprar na mesma semana outro aparelho. O celular escolhido foi o Lenovo Vibe K5 por R$ 900. "Eu fiquei com um grande prejuízo. Como não podia me endividar ainda mais, tive que comprar um produto intermediário que não fosse tão caro e que respondesse minhas expectativas", cita.

Por ainda temer uma nova abordagem de assalto, Marília preferiu fechar o contrato com uma seguradora para ter mais segurança no seu dia a dia. Por ser a primeira vez que assinava uma apólice, a usuária tinha algumas dúvidas, que segundo ela, foram tiradas no momento em que leu as entrelinhas do documento.

O contrato válido por 12 meses dá direito à cobertura de roubo e furto qualificado. Usuária do seguro desde novembro do ano passado, Marília paga R$ 12 mensais para validação da apólice e acredita que há pontos positivos e negativos neste acordo. "O lado bom de se possuir um seguro é ter a garantia de que vou receber um novo celular caso algo aconteça. O fato ruim é que temos que pagar um valor a mais para que isso seja validado", finaliza Marília.