Segundo a mulher, o ato de colar cadeados é uma espécie de “vingança” por um crime que sofreu (FOTO: Reprodução TV Jangadeiro) |
O hábito de colar cadeados nasceu de um trauma. Foi o que justificou a mulher que gerou prejuízos a estabelecimentos de diversos bairros de Fortaleza nos últimos dias, ao aplicar “cola maluca”, Suas ações acontecem em momentos de surto psicótico, como uma espécie de “vingança” por um crime que sofreu recentemente.
A jovem de 26 anos, moradora do Bairro Messejana, em Fortaleza, teve uma bicicleta roubada. A partir disso, segundo conta seu pai, ela desenvolveu uma mania de colar cadeados, especialmente de comércios, os principais atingidos por seus atos. As informações são do Tribuna do Ceará
“É por isso que colo cadeados”, confirma a mulher, em entrevista ao programa Vem Que Tem, da TV Jangadeiro/SBT. A pedido do pai da jovem, o Sistema Jangadeiro não revela o nome dela.
A mulher acrescenta que só vai parar de colar os cadeados quando devolverem a sua bicicleta. Por isso, preocupado, o pai prometeu buscar uma nova internação para a filha – ela já passou por tratamentos no Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em Fortaleza, e também em São Paulo.
“Minha filha vive em um mundo paralelo ao nosso. Muitas pessoas da família procuraram tratamento”, revela o pai.
A jovem colou cadeados de comércios na Avenida Washington Soares, no Bairro Messejana; na Avenida Presidente Costa e Silva; e na Avenida Perimetral, ambos no Bairro Mondubim. Após terem seus cadeados vedados, comerciantes registraram Boletins de Ocorrência (BO), pedindo apoio policial.
O homem critica os julgamentos que a população tem feito à filha, que desde a infância sofre com distúrbios mentais. “Enquanto uns têm como instrumento de vingança uma arma, a minha filha usa uma cola”, compara.
Possível estupro
A mulher está grávida, e o pai acredita que ela tenha sido violentada sexualmente. Segundo ele, a jovem não sabe dizer quem foi o responsável pelo crime. Um Boletim de Ocorrência foi realizado.
“Se aproveitaram da fragilidade emocional e mental. Estou pedindo força a Deus para suportar isso. E eu irei dar toda assistência que puder. Essa criança não tem culpa”, reforça.
Veja a matéria do programa Vem Que Tem, da TV Jangadeiro/SBT:
O homem critica os julgamentos que a população tem feito à filha, que desde a infância sofre com distúrbios mentais. “Enquanto uns têm como instrumento de vingança uma arma, a minha filha usa uma cola”, compara.
Possível estupro
A mulher está grávida, e o pai acredita que ela tenha sido violentada sexualmente. Segundo ele, a jovem não sabe dizer quem foi o responsável pelo crime. Um Boletim de Ocorrência foi realizado.
“Se aproveitaram da fragilidade emocional e mental. Estou pedindo força a Deus para suportar isso. E eu irei dar toda assistência que puder. Essa criança não tem culpa”, reforça.
Veja a matéria do programa Vem Que Tem, da TV Jangadeiro/SBT: