O possível embate na campanha de 2018 entre o candidato do PDT e padrinho político de Camilo Santana (PT), Ciro Gomes, e o líder petista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem levantado dúvidas sobre o apoio pedetista ao governador nas próximas eleições. Para o presidente estadual do PDT, André Figueiredo, no entanto, a questão já foi resolvida: o partido seguirá ao lado do petista no Ceará independentemente do quadro nacional.
Durante festa de lançamento do Anuário do Ceará 2017-2018, ontem à noite, Figueiredo destacou que, com ou sem a presença de Lula nas eleições, a parceria entre PDT e PT continua firme no âmbito estadual. A candidatura do ex-presidente é incerta porque Lula foi condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão. Caso a sentença seja confirmada em 2ª instância, Lula fica inelegível.
“Sobre a eleição, a gente vai discutir ano que vem. Uma coisa não tem discussão: vamos apoiar a reeleição do governador Camilo Santana e não existe outra tese a ser discutida. Independente do que for nacionalmente, estamos com Camilo”, frisou. Figueiredo afirmou ainda que o partido aguarda a reforma política para decidir como irá se portar em relação a Camilo.
Atualmente, pela legislação eleitoral, um candidato de um partido não pode fazer campanha para o adversário de seu correligionário. Isso impediria que Camilo apoiasse publicamente Ciro em um cenário de concorrência com Lula.
Durante festa de lançamento do Anuário do Ceará 2017-2018, ontem à noite, Figueiredo destacou que, com ou sem a presença de Lula nas eleições, a parceria entre PDT e PT continua firme no âmbito estadual. A candidatura do ex-presidente é incerta porque Lula foi condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão. Caso a sentença seja confirmada em 2ª instância, Lula fica inelegível.
“Sobre a eleição, a gente vai discutir ano que vem. Uma coisa não tem discussão: vamos apoiar a reeleição do governador Camilo Santana e não existe outra tese a ser discutida. Independente do que for nacionalmente, estamos com Camilo”, frisou. Figueiredo afirmou ainda que o partido aguarda a reforma política para decidir como irá se portar em relação a Camilo.
Atualmente, pela legislação eleitoral, um candidato de um partido não pode fazer campanha para o adversário de seu correligionário. Isso impediria que Camilo apoiasse publicamente Ciro em um cenário de concorrência com Lula.
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| Deputado federal André Figueiredo (PDT) declarou apoio incondicional a Camilo |
O governador, que também esteve no evento, evitou comentar o pleito do ano que vem. Camilo também não fez menções à aliança com o PDT no Estado ou nacionalmente. A permanência do petista na legenda também causa inquietação entre dirigentes. Já houve acenos de que ele poderia trocar de sigla. Camilo tem negado saída do PT.
Embora tenha dito em entrevista às “Páginas Azuis” do O POVO que seu candidato a presidente seria Ciro Gomes, do PDT, ele declarou apoio a Lula em evento recente do PT. Na entrevista, Camilo defendeu chapa de Ciro com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) como alternativa a Lula.
Cabo Sabino Filiado a um partido de oposição ao governo Camilo, o deputado federal Cabo Sabino (PR), interlocutor da área da segurança pública, disse que o atual secretário da Segurança André Costa tem promovido melhorias.
Para ele, a gestão pode usar a melhora de índices para enriquecer a campanha em 2018, mas não deverá ser suficiente para determinar a reeleição do governador. Sabino informou que está mudando de partido. Ele irá se filiar ao Podemos, antigo PTN. Na nova sigla, o deputado poderá inclusive declarar apoio à reeleição de Camilo.
“Não acredito que Capitão Wagner (PR) irá disputar o governo do Estado”, afirma. O ex-candidato a prefeito é próximo de Sabino e seria um dos principais nomes da oposição a Camilo em 2018.
Cabo Sabino Filiado a um partido de oposição ao governo Camilo, o deputado federal Cabo Sabino (PR), interlocutor da área da segurança pública, disse que o atual secretário da Segurança André Costa tem promovido melhorias.
Para ele, a gestão pode usar a melhora de índices para enriquecer a campanha em 2018, mas não deverá ser suficiente para determinar a reeleição do governador. Sabino informou que está mudando de partido. Ele irá se filiar ao Podemos, antigo PTN. Na nova sigla, o deputado poderá inclusive declarar apoio à reeleição de Camilo.
“Não acredito que Capitão Wagner (PR) irá disputar o governo do Estado”, afirma. O ex-candidato a prefeito é próximo de Sabino e seria um dos principais nomes da oposição a Camilo em 2018.
Fonte O Povo
