O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) pediu à Polícia Federal que abra inquérito para investigar denúncias de corrupção relacionadas à construção da Adutora do Castanhão - sistema de transposição de água para Fortaleza.
Delatores da operação Lava Jato disseram ter existido, em 2005, cartel entre empreiteiras para fraudar a licitação e o contrato da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará para as obras, com a realização de pagamento de propina a gestores públicos.
O pedido foi encaminhado à 32ª Vara da Justiça Federal, onde tramita o processo aberto a partir da petição encaminhada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com as delações de Ariel Parente Costa e João Pacífico.
De acordo com os delatores, a fraude assegurou vantagens às empresas tanto na licitação quanto na execução do contrato. Eles afirmaram também ter ocorrido pagamento de propinas a gestores públicos. O teor das delações foi encaminhado ao Ceará porque não há indicação de envolvimento de autoridade com foro privilegiado, segundo o ministro Edson Fachin.
Há indícios de delitos de corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública, conluio em processo licitatório, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha entre outros crimes.
As delações citam pagamentos de propina a dois ex-secretários de Recursos Hídricos do Ceará, César Pinheiro e Edinardo Ximenes Rodrigues (que morreu há dois anos). Também foram citados o ex-superintendente de Obras Hidráulicas, Leão Humberto Montezuma Santiago Filho, e o engenheiro Marco Antônio de Alencar Araripe – que prestou serviços à Procuradoria da República no Ceará.
"Nós recebemos a ordem de serviço e, após isso, fui informado pelos representantes do nosso consórcio, que havia uma demanda de pagamento ao [governador] Lúcio Alcântara. Eu não participei desse acerto, apenas tomei conhecimento através dos consorciados. Eu não me recordo qual o percentual e valores destinados ao governador", disse o delator. Lúcio Alcântara fez uma cirurgia nesta segunda-feira e, segundo a secretaria, está impossibilitado de falar.
Fonte G1 Ceará
Delatores da operação Lava Jato disseram ter existido, em 2005, cartel entre empreiteiras para fraudar a licitação e o contrato da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará para as obras, com a realização de pagamento de propina a gestores públicos.
O pedido foi encaminhado à 32ª Vara da Justiça Federal, onde tramita o processo aberto a partir da petição encaminhada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), com as delações de Ariel Parente Costa e João Pacífico.
De acordo com os delatores, a fraude assegurou vantagens às empresas tanto na licitação quanto na execução do contrato. Eles afirmaram também ter ocorrido pagamento de propinas a gestores públicos. O teor das delações foi encaminhado ao Ceará porque não há indicação de envolvimento de autoridade com foro privilegiado, segundo o ministro Edson Fachin.
Há indícios de delitos de corrupção ativa e passiva, usurpação de função pública, conluio em processo licitatório, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha entre outros crimes.
As delações citam pagamentos de propina a dois ex-secretários de Recursos Hídricos do Ceará, César Pinheiro e Edinardo Ximenes Rodrigues (que morreu há dois anos). Também foram citados o ex-superintendente de Obras Hidráulicas, Leão Humberto Montezuma Santiago Filho, e o engenheiro Marco Antônio de Alencar Araripe – que prestou serviços à Procuradoria da República no Ceará.
"Nós recebemos a ordem de serviço e, após isso, fui informado pelos representantes do nosso consórcio, que havia uma demanda de pagamento ao [governador] Lúcio Alcântara. Eu não participei desse acerto, apenas tomei conhecimento através dos consorciados. Eu não me recordo qual o percentual e valores destinados ao governador", disse o delator. Lúcio Alcântara fez uma cirurgia nesta segunda-feira e, segundo a secretaria, está impossibilitado de falar.
Fonte G1 Ceará