Desde o último dia 5 Abigail está internada em um hospital em Fortaleza com pneumonia e derrame pleural |
Após os pais da bebê Abigail de Vasconcelos descobrirem que a criança de apenas oito meses foi diagnosticada com Paralisia Cerebral Espástica Quadriplégica, a família decidiu pedir ajuda para conseguir viabilizar o tratamento, que custa R$ 220 mil.
Abigail foi aceita para tratamento com células tronco em Bangkok, na Tailândia. O método pode regenerar partes danificadas do seu cérebro e melhorar sua qualidade de vida. Para ajudar a criança, a família fez uma página em uma rede social e criou um financiamento coletivo para cobrir os gastos do tratamento. Quem quiser fazer uma contribuição, basta acessar o site e preencher os dados, doando qualquer valor a partir de R$ 20.
A família consultou um médico particular que apontou a demora no parto como a causa que resultou no tipo mais grave de paralisia cerebral, quando há comprometimento do tronco, pescoço, membros superiores e inferiores. Segundo laudo da ressonância magnética feito no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), a bebê sofreu “Lesão Hipóxica-Isquêmica difusa com comprometimento importante da massa branca profunda”.
O caso
No dia 27 de novembro de 2015, Alessandra Silva de Vasconcelos, mãe de Abigail, fez um ultrassom de rotina, que mostrou a bebê, ainda no útero, com medidas, tamanho, peso e batimentos cardíacos normais, porém, sem visualização do líquido amniótico. Alessandra, acompanhada da tia, Adenilde Vasconcelos, foi à emergência de um hospital particular por volta do meio dia. "A Alessandra ficou em uma cadeira de rodas aguardando, chorando, muito estressada e pedindo que o parto fosse agilizado", afirmou a tia.
Adenilde contou que Alessandra foi encaminhada a um quarto apenas às 19h e que o parto só foi realizado às 20h45. A bebê nasceu através de cesariana com fórceps, não chorou e estava cianótica, condição ocasionada por uma oxigenação ruim do sangue nos seus primeiros momentos de vida. Após ser reanimada, a criança permaneceu sete dias na UTI e foi liberada com pontuação 7/8 na escala APGAR, pontuação que se dá quando o bebê nasce saudável. Abigail não foi encaminhada para nenhum tratamento específico ou qualquer esclarecimento para possíveis sequelas posteriores.
Consequências
Devido à paralisia, a criança tem problemas de visão com nistágmo (movimento oscilatório e/ou rotatório do globo ocular), epilepsia, refluxo grave e intenso, que piora com a ingestão de qualquer tipo de leite e/ou fórmula. Abigail não fala, não anda, não senta e não sustenta o pescoço, mas consegue sorrir. Como a mãe precisa trabalhar, quem fica durante o dia com a criança é a prima, em dias alternados com o pai, que trabalha em escala de plantão em uma cidade próxima.
No último dia 5, ela foi internada no hospital Luiz de França com pneumonia e derrame pleural. Mesmo com uso de antibióticos e dreno, a criança precisará se submeter a uma cirurgia para retirada dos septos, que impedem a expansão do pulmão esquerdo.
Abigail foi aceita para tratamento com células tronco em Bangkok, na Tailândia. O método pode regenerar partes danificadas do seu cérebro e melhorar sua qualidade de vida. Para ajudar a criança, a família fez uma página em uma rede social e criou um financiamento coletivo para cobrir os gastos do tratamento. Quem quiser fazer uma contribuição, basta acessar o site e preencher os dados, doando qualquer valor a partir de R$ 20.
A família consultou um médico particular que apontou a demora no parto como a causa que resultou no tipo mais grave de paralisia cerebral, quando há comprometimento do tronco, pescoço, membros superiores e inferiores. Segundo laudo da ressonância magnética feito no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), a bebê sofreu “Lesão Hipóxica-Isquêmica difusa com comprometimento importante da massa branca profunda”.
O caso
No dia 27 de novembro de 2015, Alessandra Silva de Vasconcelos, mãe de Abigail, fez um ultrassom de rotina, que mostrou a bebê, ainda no útero, com medidas, tamanho, peso e batimentos cardíacos normais, porém, sem visualização do líquido amniótico. Alessandra, acompanhada da tia, Adenilde Vasconcelos, foi à emergência de um hospital particular por volta do meio dia. "A Alessandra ficou em uma cadeira de rodas aguardando, chorando, muito estressada e pedindo que o parto fosse agilizado", afirmou a tia.
Adenilde contou que Alessandra foi encaminhada a um quarto apenas às 19h e que o parto só foi realizado às 20h45. A bebê nasceu através de cesariana com fórceps, não chorou e estava cianótica, condição ocasionada por uma oxigenação ruim do sangue nos seus primeiros momentos de vida. Após ser reanimada, a criança permaneceu sete dias na UTI e foi liberada com pontuação 7/8 na escala APGAR, pontuação que se dá quando o bebê nasce saudável. Abigail não foi encaminhada para nenhum tratamento específico ou qualquer esclarecimento para possíveis sequelas posteriores.
Consequências
Devido à paralisia, a criança tem problemas de visão com nistágmo (movimento oscilatório e/ou rotatório do globo ocular), epilepsia, refluxo grave e intenso, que piora com a ingestão de qualquer tipo de leite e/ou fórmula. Abigail não fala, não anda, não senta e não sustenta o pescoço, mas consegue sorrir. Como a mãe precisa trabalhar, quem fica durante o dia com a criança é a prima, em dias alternados com o pai, que trabalha em escala de plantão em uma cidade próxima.
No último dia 5, ela foi internada no hospital Luiz de França com pneumonia e derrame pleural. Mesmo com uso de antibióticos e dreno, a criança precisará se submeter a uma cirurgia para retirada dos septos, que impedem a expansão do pulmão esquerdo.
Fonte Diário do Nordeste