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Um copiloto da Companhia Aérea Avianca declarou ter escutado uma conversa pelo rádio, entre o piloto do avião que levava a delegação da Chapecoense à Colômbia e a torre de controle do aeroporto de Rionegro. De acordo com os jornais colombianos "El Espectador" e "El Tiempo", a aeronave estava próxima ao voo da empresa Lamia, que caiu, matando 71 pessoas, na madrugada de terça-feira (29).
De acordo com Juan Sebastián Upegui, o piloto da empresa boliviana solicitou prioridade para aterrissar devido a problemas com o combustível da aeronave. Ainda segundo o tripulante da Avianca, na conversa o comandante do voo da LaMia não disse à torre que se tratava de uma situação de emergência.
Em outro trecho da conversa, uma controladora de voos do aeroporto colombiano disse ao tripulante da LaMia que outra aeronave estava aterrissando em condição emergencial.
Ainda segundo o copiloto da Avianca, a funcionária do aeroporto pediu à sua tripulação que virasse à esquerda. "Quando ele [piloto da LaMia] iniciou a descida, declarou-se em emergência. Começou a dizer que tinha falha elétrica total e pediu vetores [rota mais rápida para aterrissar] para proceder [a descida]. Ajuda, vetores para alcançar a pista, repetiu", disse Upegui.
Representantes da empresa Viva Colômbia, responsável pelo voo FC 8170, a aeronave apresentou "uma indicação na cabine" que levou o comandante a interromper o trajeto original, mas não chegou a declarar emergência. Segundo informações, o avião pousou em Medellín à 0h51, quatro minutos antes do voo da LaMia com a delegação da Chapecoense desaparecer dos radares, quando estava a 33 km do aeroporto.
Fonte Cnews