domingo, 23 de outubro de 2016

Quem tem espinhas resiste mais ao envelhecimento, diz estudo


As espinhas, erupções cutâneas que são comuns principalmente no período da adolescência, causam incômodo, mas podem ser um bom sinal a longo prazo. É o que indica um estudo publicado no periódico Journal of Investigative Dermatology, que apontou que quem possui espinhas é mais resistente ao processo de envelhecimento do que o restante da população.

A pesquisa comparou informações genéticas de mulheres com e sem espinhas. Foram usadas 1.205 gêmeas, sendo que um quarto afirmou já ter sofrido com a acne. O resultado das comparações apontou que as mulheres que já tiveram esse problema apresentam as estruturas que formam as extremidades dos cromossomos nas células (telômeros) mais duradouros do que as que sem acne.

Os telômeros são estruturas que ficam na extremidade das células e protegem o DNA no fim dos cromossomos. A cada vez que a célula se divide, o telômero diminui até o momento no qual ela não poderá mais se replicar e, quando isso acontece, ela ou morre ou não funciona mais corretamente.

Assim, as mulheres que já tiveram espinhas ao longo da vida têm células mais protegidas da deterioração da pele que acontece com o passar dos anos. Apesar do resultado animador, não foi apontada uma causa biológica que explique porque as pessoas com acne tem um processo mais lento de encurtamento dessas estruturas.





Fonte Diário do Nordeste