domingo, 25 de setembro de 2016

Três crianças se afogam na Praia da Caponga, em Cascavel

Três crianças se afogaram após um banho de mar na Praia da Caponga, no município de Cascavel. Duas das vítimas deram entrada no Instituto Doutor José Frota (IJF) em estado grave, utilizando ventilação mecânica, no inicio da tarde de sábado (24). O terceiro jovem ficou desacordado, mas logo se recuperou no Hospital Municipal de Cascavel. Segundo os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os meninos estavam em um barraca de Praia acompanhado de familiares.

Os garotos estavam tomando banho próximo à faixa de areia da Praia, quando fortes ondas acabaram puxando eles para dentro do mar aberto. Os banhistas que estavam no local conseguiram realizar os primeiros socorros. Acompanhado dos familiares, os jovens receberam atendimento inicial em um Posto de Saúde e, em seguida, foram encaminhados ao Hospital Municipal de Cascavel. 

Ambulâncias do Samu foram acionadas, via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), para realizar o atendimento no local. Duas Unidades de Saúde Avançadas (USA) dos municípios de Eusébio e Aracati participaram da operação de resgate dos jovens. 

De Cascavel para Fortaleza, o estado de uma das crianças piorou. Os socorristas tiveram de fazer uma parada na base do Samu, em Eusébio, para realizar entubamento e reposição de oxigênio. Os veículos do Samu foram escoltados pelo serviço de voluntário de saúde e o trânsito teve que ser paralisado, por alguns minutos, próximo ao IJF, para facilitar o acesso das ambulâncias. As crianças passaram por avaliação médica e seguem internadas.

A enfermeira e coordenadora dos cursos de suporte básico e avançado de vida do Instituto do Coração, Thatiane Facholi, ressalta que o primeiro passo é reconhecer se a pessoa não respira. A partir de então, é preciso ligar para o sistema de emergência e iniciar as compressões torácicas.

"É preciso dizer que a ventilação boca a boca só deve ser feita caso a pessoa souber proceder. Em crianças de um a oito anos, a compressão pode ser feita com um ou duas mãos. Em relação a adulto, a técnica não muda. A profundidade em adultos é de cinco a seis centímetros, em criança, cinco. Coloca-se o calcanhar da mão no tórax de forma rápida e sem parar para começar o processo", explica Thatiane ao afirmar que as compressões ajudam a salvar vidas.




Fonte Diário do Nordeste