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| (Foto André Costa) |
Juazeiro do Norte. Com a escassez de chuvas, devido ao encerramento da quadra chuvosa no mês de maio, as temperaturas se elevaram e a baixa umidade do ar caiu, gerando alerta do Instituto Nacional de Metereologia (Inmet). Quando a umidade do ar está muito baixa, ou no extremo oposto, muito alta, pode haver problemas, sobretudo respiratórios, aponta o órgão.
Nas três principais cidades do Cariri (Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha), os índices de ontem e hoje (23), registrados pele Funceme, oscilaram entre 30% e 35%, ou seja, dentro da faixa de observação. Além da região do Cariri cearense, o Sul do estado, Centro-Sul, Sertão e Jaguaribe também apresentaram, nos últimos dias, índices abaixo do ideal.
Com a umidade abaixo dos 30%, as alergias, sinusites, e outras doenças tendem a se agravar. Já quando a umidade relativa do ar é muito alta, podem surgir fungos, mofos, bolores e ácaros. O ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a umidade relativa do ar esteja entre 50% e 60%.
Entre 31% e 40% é considerado estado de observação. Abaixo dos 30% há estado de atenção, entre12% a 20% ocorre o estado de alerta e abaixo dos 12% nível emergencial.
Agravante
A falta de chuva contribui para os baixos índices. Em Juazeiro do Norte, por exemplo, o último registro pluviométrico registrado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) ocorreu há mais de dois meses. Em 6 de junho, choveu 8 milímetros na sede do município, conforme a companhia. Neste mês, só choveu em 13 cidades (no litoral), nenhum deles registrou índice acima dos 10 mm.
A expectativa para os últimos meses do ano, período conhecido como B-R-O-Bró, é de umidade ainda mais baixa e temperaturas acima dos 34ºC em algumas cidades do Estado. Juazeiro do Norte, por exemplo, já apresenta sensação térmica próxima aos 38ºC em alguns dias. O forte calor surge após duas semanas com temperaturas amenas registradas em algumas cidades da região, sobretudo em Barbalha.
A terra dos verdes canaviais registrou 17.6º C, com sensação térmica de 15º C, no início do mês. Foi a marca mais fria do ano, segundo a Funceme. De acordo com o órgão, essas temperaturas mais baixas em algumas localidades não são raras e podem ser justificadas devido ao período de inverno no hemisfério sul, região do planeta onde o Ceará está situado.
Fonte Diário do Nordeste
