quarta-feira, 25 de maio de 2016

Profissionais da Educação mantêm Greve Geral por tempo indeterminado


Profissionais da Educação mantêm Greve Geral por tempo indeterminado

Os profissionais da Educação do Ceará decidiram em Assembleia manter a Greve Geral por tempo indeterminado. O encontro foi realizado na manhã desta quarta-feira (25) no Ginásio Poliesportivo da Parangaba e a decisão de continuar a paralisação foi aprovada pela maioria dos presentes. O presidente do Sindicato APEOC, Anizio Melo, disse que a Assembleia é soberana e a entidade vai continuar mobilizando a categoria para forçar o Governo a atender as reivindicações.

Durante a Assembleia, o Sindicato APEOC reforçou a necessidade de fazer o enfrentamento em nível nacional contra as medidas do governo de Michel Temmer. Em menos de quinze dias de mandato interino, já foram anunciados vários golpes contra a Educação Pública. 

Agenda de Mobilização 

25/05: Ato Unificado dos Servidores Estaduais no Palácio da Abolição para exigir pagamento do reajuste geral – 14h

31/05: Ação no Aeroporto de Fortaleza para pressionar parlamentares cearenses a caminho de Brasília para não votarem contra os direitos dos trabalhadores.
01/06: Reunião do Comando de Greve

02/06: Ato na Secretaria da Educação do Estado

07/06: Ato em frente à Secretaria da Fazenda do Estado


Interior e Capital

A Greve Geral da Educação do Ceará começou no dia 25 de abril e completa um mês nesta quarta-feira. A mobilização continua forte tanto na capital quanto no Interior. Escolas que nunca tinham aderido a paralisações anteriores reforçaram o movimento de 2016, tornando a greve ainda mais forte. Entre as principais reivindicações, citamos: 

Reajuste de 12,67% com respeito à data-base (1º de janeiro);
Valorização dos Profissionais da Educação;
Melhores condições de trabalho e reforma de escolas;
Retorno de programas pedagógicos importantes para o desenvolvimento da aprendizagem;

Aumento da verba para merenda escolar;

Por um ISSEC forte, com atendimento amplo e de qualidade;
Liberação dos processos funcionais (estabilidade, ampliação definitiva de carga horária, progressão, ascensão);

Nomeação de professores reclassificados;

Defesa dos royalties do pré-sal para Educação;

Contra PLC N° 257 (impede novos concursos e congela salários dos servidores).





Fonte Iguatu.Net