domingo, 29 de maio de 2016

Joelma diz que infância com pai violento e beberrão aumentou fé: "Minha mãe sustentava ele e sete filhos"

Em entrevista ao jornal Extra, Joelma confessou que não tem relação nenhuma com Ximbinha atualmente e que, quando descobriu a traição, quis mesmo sumir do mapa.

[Sumir] Foi a primeira coisa que passou pela minha cabeça. Mas eu tinha que cumprir os contratos. Naquele momento, eu queria sumir. E tive que dar a cara para bater. Subir no palco, dar meu melhor. Muitas vezes não conseguia.

Mas encontrou forças para se levantar e ir à luta. Depressão, ela diz que não teve, mas em determinado momento foi difícil levantar da cama e encarar a vida.

Com a separação, não [fiquei deprimida]. Mas, antes do DVD que a gente gravou em Angola, comecei a não querer sair da cama, a não ensaiar. Só queria dormir. Não tinha problema com nada e vivia triste. Colocava a música para ensaiar e só chorava.

Agora, refeita, Joelma revela que está aberta para um novo amor. Ela só tem uma ressalva: tem que ser um homem de fé.

Estou pronta para amar de novo. Com certeza. A gente veio nesse mundo para isso. Mas aí tem que aparecer a pessoa certa. Tem que ter muita coisa parecida comigo. Imagina namorar um ateu?! Não ia dar certo.

A relação de Joelma com a fé vem desde menina quando conviveu com o pai abusivo e beberrão.

Desde pequena [tenho muita fé]. Não tem a ver com igreja. Tive uma infância bem difícil. Meu pai era violento, bebia muito e não trabalhava. Minha mãe sustentava ele e mais sete filhos. Não entendia aquilo, eu só chorava. Tinha uma mesa no meio da cozinha e minha mãe fez uma capa de mesa que ia até o chão. Era meu esconderijo ficar ali embaixo conversando com Deus. Nunca contei nada do que acontecia na minha casa para ninguém.

Enquanto o príncipe não vem, Joelma diz que está preenchida pelo amor de seus fãs e família.

Não sabia que era tão querida. Meus filhos ficaram do meu lado, meu fã-clube foi uma coisa incrível. Quando voltei a fazer rádio e televisão, fiquei receosa. Tive muitas dúvidas. E comecei a perceber a receptividade das pessoas. Mulheres de todas as idades, até homens vinham me desejar sorte. Não esperava. Achava que minha vida estava atrelada a algo.





Fonte R7