O 2º BPM de Juazeiro do Norte recebeu reforço de homens, armas e viaturas (Foto: Reprodução/Whatsapp)
O quartel do 2º BPM (Batalhão Policial Militar) em Juazeiro do Norte amanheceu nesta terça-feira repleto de homens, armas e viaturas como equipes do RAIO e COTAR provenientes de Fortaleza, além de grupos militares que compõem a FTA (Força Tática de Apoio) que vieram de Crateús, Sobral, Iguatu e Brejo Santo. O reforço é significativo com a ordem de combater a criminalidade a partir de Juazeiro e, depois, avançar por outros municípios da região do Cariri.
Todas as equipes vieram com armamento especializado, carros e motos que não vão se destinar ao atendimento de ocorrências o que já é feito pelo policiamento normal. O Capitão Adailton Silva foi escolhido como coordenador das operações e explicou que o reforço será para a montagem de barreiras, blitzs, saturações e abordagens em diversas áreas de Juazeiro. O combate ao tráfico de drogas, desarmamento e prisões de acusados de crimes com mandados em aberto serão algumas das prioridades.
Os 158 homicídios registrados no ano passado e mais 30 este ano somente em Juazeiro desequilibram as estatísticas da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará em desfavor do Cariri e, principalmente, na cidade marcada pelo turismo religioso. O Capitão Adailton considera números “entristecedores” e que preocupam a cúpula da segurança em nosso estado. Por isso, o secretário Delci Teixeira veio à Juazeiro na sexta-feira participar de reuniões promovidas em nome do combate à criminalidade.
Desde àquele dia ficaram por aqui o Comandante Geral Adjunto da Polícia Militar no Ceará, Coronel Macedo e o Delegado Geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, os quais não escondem o desejo por resultados imediatos. A chamada força tarefa será por tempo indeterminado com o pensamento voltado à reversão desse quadro considerado alarmante. Hoje cedo, houve uma reunião geral na sede do 2º BPM quando foram passadas as diretrizes aos policiais militares que já se encontram nas ruas.
Fonte Site Miséria