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| Foto Governo Federal. |
O Ceará realizou 989 transplantes de órgãos e tecidos no primeiro semestre de 2025, sendo 11 de coração, 110 de fígado, 3 de pulmão, 123 de rim, 690 de córnea e 52 de medula óssea.
No entanto, conforme o Ministério da Saúde, 45% das famílias brasileiras ainda recusam a doação de órgãos. Atualmente, mais de 80 mil pessoas aguardam por um transplante no Brasil, sendo 2.106 no Ceará.
Para enfrentar o desafio, a pasta lança agora um programa inédito, qualificando o diálogo com familiares e fortalecer o acompanhamento das doações nos hospitais.
O Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Prodot) busca reconhecer e valorizar as equipes que atuam dentro dos hospitais, responsáveis pela identificação de potenciais doadores, logística do processo e a conversa com os familiares.
“A principal mensagem que queremos passar às famílias é a segurança e a seriedade do Sistema Nacional de Transplantes, reconhecido mundialmente. Reforçamos a importância de o doador manifestar à família o desejo de doar. Esse gesto, mesmo em um momento de dor, pode salvar a vida de três ou quatro pessoas e manter viva a memória do ente querido”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ainda conforme o titular da pasta, o projeto também atuará na formação e orientação dos profissionais, com foco nas práticas de acolhimento e apoio às famílias.
O avanço nacional atingiu a marca recorde de 14,9 mil transplantes também no 1º semestre do ano, um crescimento de 21% em relação a 2022.
Com informações do Site Opinião CE.
