O imunizante contra a Covid-19 da Novavax apresenta uma eficácia geral de 90,4%, inclusive contra as variantes do coronavírus, e de 100% nos casos moderados e graves da doença pandêmica. A informação foi divuldada pelo próprio laboratório americano nesta segunda-feira (14).
Segundo comunicado da companhia, os dados foram obtidos após um estudo feito com "29.960 participantes em 119 lugares de Estados Unidos e México para avaliar eficácia, segurança e imunogenicidade".
Ao longo do levantamento, o laboratório identificou 77 casos de Covid-19, sendo que 63 estavam no grupo placebo e 14 na fatia que recebeu as doses 1 e 2.
As reações adversas pós-imunização foram consideradas leves, a exemplo de dor musucular e no lugar onde o imunizante foi aplicado, além de dores de cabeça e fadigas que duraram até três dias.
AUTORIZAÇÃO PENDENTE
No entanto, a vacina ainda depende de aprovação regulatória, cujo pedido deverá ser realizado até o terceiro trimestre de 2021.
A próxima etapa será o envasamento de 100 milhões de doses por mês até o final do terceiro trimestre, e 150 milhões de doses por mês, até o final do ano.
"Hoje, a Novavax está um passo mais perto de abordar a necessidade crítica e persistente de saúde pública mundial por vacinas covid-19 adicionais", afirmou o CEO da empresa, Stanley Erck.
CONSERVAÇÃO
Ao contrário de algumas das vacinas que já estão sendo aplicadas, o imunizante da Novavax, conhecido formalmente como NVX-CoV2373, não precisa ser mantido em temperaturas ultrabaixas.
A empresa detalhou que fica "armazenada e estável entre 2°C e 8°C, permitindo o uso dos canais da cadeia de fornecimento de vacinas existentes para sua distribuição".
Na prática, pelo menos em tese, isso significa que estas vacinas devem ser transportadas e administradas mais facilmente em países com infraestruturas sanitárias menos desenvolvidas.
Com informações do Diário do Nordeste.