quinta-feira, 17 de junho de 2021

Ceará tem 1.401 reações adversas à vacina, nenhuma grave: veja como proceder

Sem casos graves relacionados a vacina, o Ceará notificou um total de 1.401 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) entre as aplicações de imunizantes contra a Covid-19, dos dias 24 de janeiro a 28 de maio. Os casos são elencados entre Eventos Adversos Não Graves (EANG) e Eventos Graves (EAG). Até o dia 28 de abril, eram 916 casos de EAPV.

Um total de 40% dos municípios cearenses - 73 de 183 cidades - notificaram os casos. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) orienta que a população procure serviços de saúde e comunique aos órgãos responsáveis sobre possíveis reações após a aplicação em até 30 dias. Das 1.401 notificações:

- 772 são do imunizante CoronaVac, já foram avaliados 615 casos e outros 157 seguem em investigação. Dos 615 casos avaliados, 555 foram de eventos adversos não graves e outros 60 foram de eventos graves concidentes, ou seja, sem relação com a vacina aplicada.

- 623 são da AstraZenenca, já foram avaliados 466 casos e outros 157 seguem em investigação. Dos 466 casos avaliados, 393 foram de evento adverso não grave e outros 73 foram de eventos graves sem relações com a vacina aplicada.

- 6 casos são da Pfizer, todos não graves e esperados para o produto.

Dentre os sintomas percebidos pelos pacientes, estão febre, dor de cabeça, calafrios, dores musculares, desconfortos abdominais, edema, dor localizada, náusea, coceiras e sonolência. Segundo Surama Elarrat, técnica da Célula de Imunização da Sesa, os eventos apareceram nas primeiras 24 horas da aplicação e melhoraram em poucos dias ou em até 72h.

Com informações do O Povo.