terça-feira, 30 de junho de 2020

Ceará chega a 110 mil casos confirmados de coronavirus, mortes em decorrência da doença já são 6.124

O Ceará chegou a 110.446 casos confirmados de Covid-19 e 6.124 óbitos pela doença, conforme dados da plataforma IntegraSUS atualizados às 12h02 desta terça-feira (30). O índice de 6 mil mortes em decorrência do novo coronavírus foi ultrapassado nesta segunda-feira (29).

Fortaleza concentra os maiores índices da infecção, com 35.307 diagnósticos positivos e 3.288 mortes. A capital está na fase 2 da reabertura econômica e a doença está evoluindo no interior do Estado. O prefeito Roberto Claúdio, no entanto, afirmou que o processo de retomada pode ser interrompido se os índices voltarem a crescer.

Sobral lidera as taxas de Covid-19 na Região Norte, com 6.566 registros e 228 óbitos. A cidade está em isolamento social rígido há 15 dias. O lockdown também foi adotado em Juazeiro do Norte, Iguatu, Tianguá, Crato, Barbalha e Brejo Santo.

Maracanaú e Caucaia seguem Sobral e Fortaleza no número de casos, com 3.621 e 3.598 confirmações, respectivamente. Na Região Metropolitana de Fortaleza, Caucaia tem 276 óbitos pela doença, e Maracanaú registra 214 mortes. 

O número de casos também se destaca nos municípios de Quixadá (1.872), Juazeiro do Norte (1.715), Acaraú (1.674), Camocim (1.609), Itapipoca (1.606), São Gonçalo do Amarante (1.587) e Maranguape (1.522).

Os dados também mostram que 85.938 pacientes ja se recuperaram da Covid-19 até então. A ocupação de leitos de UTI no Estado é de 72,38%, enquanto a de enfermaria está em 42,49%.

Já foram realizados 272.574 testes da detectar o Sars-CoV-2 no Estado. Há ainda 63.267 casos supeitos, em investigação. A mortalidade da doença no Ceará, proporção entre o número de casos e mortes, está em 5,5%. Há também 613 óbitos suspeitos.

Em relação ao último boletim epidemiológico, atualizado às 20h55 de segunda-feira (29), o acréscimo foi de 1.016 novos casos e 37 óbitos. 6 das mortes registradas ocorreram nas últimas 24h.

Os números apresentados pela Sesa fazem referência à disponibilidade dos resultados dos testes para detectar a presença dos vírus, o que não corresponde necessariamente à data da morte ou do início da apresentação dos sintomas pelo paciente. 

Com informações do Diário do Nordeste.