terça-feira, 30 de junho de 2020

Brasil poderá ter distribuição de vacina de Oxford contra o coronavirus em janeiro de 2021

Foto AFP
É uma meta, mas ainda que esteja no campo das perspectivas, trata-se da pesquisa mais promissora até o momento no mundo: a realizada pela Universidade de Oxford em parceria com diversas instituições brasileiras. Em fase de testes em seres humanos no Brasil e no Reino Unido, a vacina de Oxford foi considerada pela OMS a candidata com melhor desenvolvimento dentre as mais de cem em andamento. Os resultados preliminares entre outubro e novembro serão decisivos para a distribuição de uma vacina contra o coronavírus já de dezembro deste ano para janeiro de 2021. Mas existe a possibilidade de que primeiras aplicações na população possam ser feitas antes mesmo da finalização dos estudos, trazendo a perspectiva ainda para 2020.

É o que a prevê a Maria Augusta Bernardini, diretora-médica da AstraZeneca Brasil. A empresa farmacêutica, com sede no Reino Unido, já está num esforço “de guerra” para a produção de bilhões de vacina nos próximos meses, uma vez se comprove eficácia da que está em estudo.

Maria Augusta falou na noite de segunda-feira (29), durante uma live com o Vijay Rangarajan, embaixador britânico no Brasil que está acompanhando de perto todos esses esforços entre as nações a partir da pesquisa científica. A reunião acontece no contexto em que a Universidade de Oxford, em parceria com diversas instituições brasileiras, desenvolve a pesquisa mais promissora para uma vacina contra a Covid-19. “Ao redor de outubro e novembro esperamos ter resultados preliminares. Caso sejam positivos de forma significativa, vamos, sim, avaliar com as autoridades se podemos ter uma autorização de registo em forma ‘de exceção’, para que a gente possa disponibilizar à população antes mesmo da finalização do estudo”, explica a médica.

Com informações do Diário do Nordeste.