domingo, 31 de março de 2019

Castanhão segue perdendo água, apesar das chuvas; entenda o motivo

O Ceará tem registrado fortes chuvas e consequências como alagamentos na capital e destruição de estradas em cidades no interior. Mesmo assim, a situação hídrica do estado é crítica.

O volume do Castanhão baixou ainda mais. Em fevereiro, estava com 3,75% da capacidade. Hoje, com apenas 3,59% de toda água que pode armazenar. É o resultado de muitas chuvas, mas em locais que não são estratégicos para a recarga do reservatório.

No mês passado, as chuvas ficaram 45,5% acima da média histórica cearense. O Maciço de Baturité, 113% a mais. Porém, as águas não seguem para o Castanhão. Já na região sul do estado, que influencia diretamente no nível do reservatório, o resultado foi menos expressivo. Nos Inhamuns, as chuvas ficaram 34% acima da média; e, no Cariri, 31% abaixo da média. 

A situação é parecida neste mês de março. No litoral de Fortaleza, as chuvas estão 35% acima da média. Águas que não seguem para o Castanhão. Já nas regiões do Inhamuns e Cariri, as chuvas ficaram abaixo da média, com 22% e 16%, respectivamente. Ou seja, menos água correndo até o Castanhão.

De acordo com a previsão da Funceme, a maior probabilidade para o trimestre que vai de março a maio é de chuvas na média histórica para o Ceará. 40% de chances. Em contrapartida, a possibilidade de chuvas abaixo da medida é muito próxima: 35%. E a chance de chuvas acima da média, é de apenas 25%. Com informações do Tribuna do Ceará.