terça-feira, 31 de julho de 2018

Veículos são incendiados em pátio de delegacia no 5º dia de ataques na Grande Fortaleza


Pelo menos seis carros foram queimados por criminosos no pátio do 20º Distrito Policial, em Maracanaú, na Grande Fortaleza. Segundo a Polícia Civil, a ação ocorreu por volta das 2h30 desta terça-feira (31), o quinto dia seguido de uma série de ataques contra ônibus e prédios públicos.

Desde a sexta-feira (27), pelo menos 16 ônibus foram incendiados e 14 prédios públicos foram alvos de ataques na Grande Fortaleza.

Outra delegacia de Maracanaú já tinha sido alvo dos bandidos. Nesta última segunda-feira (30), uma granada foi deixada na entrada do 28º Distrito Policial, no Parque Piratininga.

De acordo com o secretário da Segurança do Ceará, André Costa, os atos são uma reação de criminosos após a morte de três suspeitos de integrarem uma facção criminosa. As mortes ocorreram quando os chefes de facção trocaram tiro com policiais.

Ataque da madrugada

Segundo a polícia, uma quadrilha passou pelo 20º DP em um veículo e arremessou artefatos incendiários de fabricação caseira contra a delegacia. O fogo atingiu um carro e logo se alastrou para os demais veículos do pátio.

O Corpo de Bombeiros foi chamado ainda na madrugada para controlar o incêndio. Os bombeiros utilizaram jatos de água para apagar as chamas e evitar que o fogo atingissem outros veículos que estavam no local. Pelo menos seis carros ficaram completamente destruídos, de acordo com a polícia.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o crime. Policiais realizaram buscas durante a madrugada, mas não localizaram os suspeitos. A unidade policial voltou a funcionar normalmente nesta terça-feira, após o ocorrido. 
 
Onda de violência

Além dos ônibus, foram atacados prédios públicos e privados, como secretarias, agências bancárias e dos Correios, e sede da prefeitura nos cinco dias de violência.

Três homens foram presos em flagrante por relação com os atos de vandalismo em Fortaleza. Outras sete pessoas foram capturadas, mas liberadas posteriormente por falta de provas para manter a prisão. 
 


Com informações do G1 Ceará.