A falta de predadores naturais é a principal causa apontada para o aparecimento,
em grande quantidade, de grilos em nossa cidade, onde os moradores se
veem assustados com a "invasão" dos insetos em diversos espaços
públicos, como praças e nas residências.
De
acordo com especialistas no assunto, os grilos não representam riscos à
saúde dos moradores, mas a presença deles em quantidade fora do comum
tem espantado os habitantes.
Como
explicação está o fato de os predadores naturais dos grilos - animais
como sapos e lagartixas -, estarem em quantidade menor do que o
suficiente para conter a população de grilos. E a explicação para isso
vem, de um desequilíbrio na natureza, como a ampliação da área urbana, o
que tira o habitat natural para a vida e reprodução desses predadores.
Especialistas também explicam que o hábito de moradores que matam
espécies como sapos e lagartixas também pode aumentar o desequilíbrio.
A
dedetização é a maior saída encontrada pelos moradores que querem se
livrar da "praga", mas fica o alerta para o uso do veneno,
principalmente nas residências, que pode se tornar um grande risco à
saúde.
Geralmente
os grilos aparecem, mas depois da época de chuva. Com as altas
temperaturas é quando os ovos eclodem. As fêmeas colocam os ovos no
outono e na primavera, eles eclodem. Os grilos detestam as chuvas. Eles
procuram local que tem grama, e locais escuros. Quando chove, eles
somem.
À
saúde não tem risco, eles não transmitem nenhum tipo de doença. Só tem
cheiro forte, que incomoda, porque eles são ricos em proteínas, cheiram a
carniça. Os grilos, se alimentam de plantas e a falta deles também
produziria um desequilíbrio ambiental, já são predadores primários, se
alimentando de plantas, e na falta deles, haveria impacto nos demais
níveis da cadeia alimentar.
Em condições normais, os grilos possuem hábito noturno, período em que preferem sair por ser menor a quantidade de predadores.