quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Cinco pessoas da mesma família são mortas a tiros em estrada na Bahia; grávida está entre vítimas

Carro onde a família estava foi alvejado (Foto: Rafael Vedra/LiberdadeNews)

Cinco pessoas de uma mesma família foram assassinadas na noite de terça-feira (16), na BR-101, trecho de Mucuri, extremo sul da Bahia. Segundo a polícia, entre as vítimas, estão duas mulheres, uma delas de 22 anos, que estava grávida, dois homens e um adolescente, de 17 anos. A informação é do G1.

A polícia suspeita que o crime tenha sido praticado por vingança com relação ao tráfico de drogas. O principal alvo do crime foi Jalperaz do Espírito Santo Rocha, que estava preso e havia sido solto no mesmo dia do crime, informou a polícia. Ele foi atingido várias vezes pelos tiros.

Conforme a polícia, Jalperaz, conhecido como "Soca", foi o autor da chacina que deixou quatro mortos e quatro feridos em Prado, em 2012, e era líder do tráfico de drogas na região.

A mulher de Jalperaz, Dilma Maria dos Santos Oliveira Rocha, de 40 anos, e os filhos, Jalperaz do Espírito Santo Rocha Júnior, 17, e Gabriela Oliveira Rocha, 22, que estavam no carro, foram atingidos pelos tiros e morreram no local.

O genro, Alan Cláudio de Sousa Felipe, 22 anos, também foi ferido e não resistiu aos disparos. Ele dirigia o veículo, de acordo com a polícia.

Testemunhas contaram à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que homens encapuzados, dentro de um carro, aproveitaram o momento em que o veículo reduziu a velocidade para passar em um radar e atiraram no carro várias vezes. O veículo ficou com diversas marcas de tiros.

Mesmo depois que o carro onde as vítimas estavam parou, os atiradores desceram do veículo em que estavam e continuaram a disparar, segundo a PRF. A polícia especula que a família seguia para o Espírito Santo.

O crime aconteceu no início da noite. Os corpos foram removidos e levados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Teixeira de Freitas, também na região sul. Não há informações sobre os sepultamentos das vítimas. A Polícia Civil vai investigar o caso.