domingo, 31 de julho de 2016

Período seco até janeiro de 2017 deve agravar ainda mais a estiagem no Ceará

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Com o fim da quadra chuvosa no mês de junho, ficou constatado mais um ano de estiagem no Ceará. Como o período seco se estende até janeiro de 2017, as atenções se voltam para o abastecimento do Estado, e a situação dos reservatórios.

De acordo com o meteorologista da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), Davi Ferran, poucas chuvas atingiram regiões onde os principais reservatórios se encontram. O pior cenário foi na Região do Cariri, que tem média de 622 milímetros, mas choveu apenas 176 milímetros esse ano. Na outra ponta, a região que apresentou a maior quantidade de chuvas foi os Inhamuns, com 510 milímetros, acima da média registrada, que é de 503 milímetros.

A situação não é favorável para os próximos meses, já que poucas precipitações são registradas no período seco.

“Nesse ano de 2016, até o momento, a chuva está 30% abaixo da média histórica. Esse seria o quinto ano com chuvas significativamente abaixo da média. Essa sequência de anos com chuva abaixo da média histórica faz com que não haja recarga suficiente nos reservatórios do Estado. Nós estamos na estação seca, terá muito pouca chuva. Se acontecer, serão chuvas que não terão significância do ponto de vista dos reservatórios de água”, afirma Davi Ferran.



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