domingo, 31 de julho de 2016

Ceará registra mais de 14 mil casos de febre chikungunya

Mosquito aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika (Foto: Daniel Becerril/Reuters)
Subiu para 14.642 os casos confirmados de febre chikungunya neste ano no Ceará, segundo boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (29) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Até o momento, três pessoas morrem em decorrência da doença, que é transmitida pelo mosquito aedes aegypti.

Conforme relatório da Sesa, foram notificados, ao longo do ano, 31,089 casos suspeitos da febre. Destes, 14.642 foram confirmados, 4.175 foram descartados e outros 12.727 ainda estão sendo investigados.

O boletim epidemiológico apontou que 100 cidades cearenses confirmaram casos de febre chikungunya neste ano. Com 9.298 casos confirmados, Fortaleza é a cidade com mais registros.

De acordo com a Sesa, a grande maioria dos casos confirmados ocorreu em adultos, com idades entre 41 e 50 anos. Somente 136 dos casos foram registrados em crianças com menos de um ano de vida. Também foram confirmados 223 casos em mulheres gestantes.

Óbitos confirmados

A Sesa informou que foram notificados 38 óbitos suspeitos por febre chikungunya neste ano. Sete deles foram descartados e três foram confirmados. Outros 28 casos permanecem sendo investigados nos municípios de Quixadá (12), Fortaleza (08), Caucaia (1), Crateús (1), Jaguaruana (1), Juazeiro do Norte (1), Mulungu (1), Pentecoste (1), Russas (01) e São Gonçalo do Amarante (01).

Em Fortaleza morreu um homem de 88 anos e uma mulher de 89 anos, que, conforme a secretaria, já apresentavam outras doenças. O outro óbito confirmado foi de uma criança de 12 anos, que faleceu no município de Quixadá.


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