quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Radialista diz ter escapado de agressão em Quixadá


O radialista Jackson Oliveira, que atua também como editor de um site de notícias do Município de Quixadá, denunciou ter sido vítima de uma tentativa de agressão, em que conseguiu fugir. O caso teria ocorrido no sábado (26) e o Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado na última segunda-feira (29), na Delegacia Regional de Quixadá. 

O profissional disse ao O POVO que estava em frente a casa de amigos, quando surgiram dois homens armados com pedaços de paus que o abordaram. Jackson afirmou que fez menção de estar armado e afugentou a dupla. A vítima disse estar preocupada em sair de casa após a situação e que procurou a delegacia. 

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que a titular da Delegacia Regional de Quixadá, Ana Cláudia, confirmou que o radialista esteve na sede da Polícia e que vai ouvir algumas pessoas, que segundo o radialista, estariam envolvidas no caso. Jackson atua como editor do site há sete anos e tem um perfil de oposição a Prefeitura, por isso a vítima acredita ter sido vítima e um atentado motivado por divergências políticas.

"Durante esse tempo já sofri várias ameaças, todas relacionadas à política, mas não ao nível dessa útlima. Uma vez o site ficou fora do ar, pois mandaram invadir os arquivos, isso em 2010, e em 2011 um colaborador de Ibaretama foi agredido por um grupo político", relembrou. 

A chefe de gabinete de Quixadá, Aila Carneiro, disse ao O POVO que desconhecia a situação em que o radialista teria sido vítima. "É tão irrelevante que ainda não parei para ver. É que ele troca farpas, pois é da oposição. Mas se tiver acontecido mesmo foi de muito mau gosto", relatou. 

A chefe de gabinete ainda disse que a Prefeitura de Quixadá não iria se pronunciar sobre o ocorrido. O presidente do Sindicato dos Radialistas e Publicitários do Ceará, Adécio Maia, informou que a entidade ainda não foi comunicada oficialmente acerca do atentado, no entanto ele diz que o sindicato deve tomar as providências cabíveis.

Adécio faz um alerta para que os radialistas procurem a entidade em caso de ameaças ou atentado. "A gente pede que procurem o sindicato, pois é o órgão representativo", comentou.

A reportagem procurou o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que disse ainda não ter sido notificado acerca do caso.



Fonte O Povo